“Além do design e do motor, autonomia é um fator cada vez mais importante”

| Revista ACP

Jorge Aguiar e Luís Santos, responsáveis, pelo Marketing da Mercedes e da Volvo em Portugal discutem o que influencia mais a compra de carro: o motor ou a estética?

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Numa era em que a eletrificação promete tornar-se na «norma» da indústria automóvel e diluir muitas das diferenças técnicas entre os diversos modelos no mercado, o que será mais importante na hora de escolher um novo carro: a estética ou o motor?

Para nos ajudar a responder a esta pergunta convidámos para este episódio do podcast ACP os responsáveis do marketing da Mercedes-Benz e da Volvo em Portugal, Jorge Aguiar e Luís Santos.

Para Luís Santos não há dúvidas de que à medida que as gamas se eletrificam a estética tem assumido uma maior importância em detrimento do motor e da performance. Contudo, há um outro fator crucial nos modelos elétricos: a autonomia.

O responsável do marketing da Volvo Portugal faz ainda questão de ressalvar que a estética é muito mais do que apenas o estilo de um modelo, representando a cultura da marca e o seu posicionamento.

Também Jorge Aguiar concorda com o aumento da preponderância da estética na escolha de um novo automóvel e assume que o design é fundamental.

 

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Já quando questionada acerca das razões por trás da diferenciação existente entre os modelos a combustão e elétricos da Mercedes-Benz, o diretor de marketing da marca alemã em Portugal é taxativo: os modelos elétricos têm um estilo próprio porque foram concebidos de uma forma diferente e desde o início para serem elétricos.

Como nos revela, no caso dos elétricos um dos principais objetivos passa por assegurar linhas o mais aerodinâmicas possível por forma a aumentar a eficiência energética dos modelos.

Tanto Jorge Aguiar como Luís Santos reconhecem o «peso» dos SUV no mercado, e o responsável da Mercedes-Benz até dá uma possível explicação para este sucesso, recordando que o conceito SUV, permite acomodar melhor as baterias, ter mais espaço e um centro de gravidade mais baixo.

Por fim, apesar de assumirem a importância do design, ambos desvalorizam a importância da personalização dos automóveis, recordando até que esse fenómeno tem como consequência um maior tempo de espera pela entrega do carro, algo que a indústria tenta combater desde a pandemia.

Além disto, Luís Santos reforça ainda que, para quem quiser um modelo mais «ao seu gosto», existe “uma panóplia de customização que pode ser feita ao nível de acessórios que vão alinhar-se muito mais com o nosso estilo de vida”.


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