China absorve 60% das vendas de elétricos em todo o mundo

| Revista ACP

Vendas subiram 55% em 2022. Agência Internacional de Energia contabiliza 26 milhões de automóveis elétricos a circular. 

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A venda de carros elétricos no mundo aumentou 55% para mais de 10 milhões em 2022, representando 14% do total, e vai crescer 35% em 2023, ou seja 18% das compras mundiais.

No relatório anual sobre o mercado de veículos elétricos, publicado esta quarta-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) refere que em 2022 havia uma frota de 26 milhões de unidades, cinco vezes mais do que em 2018, e mais de metade (13,8 milhões) estavam na China.

Como tem acontecido nos últimos 10 anos, o gigante asiático foi de longe o maior mercado mundial em 2022, representando 60% dos registos.

Os autores do estudo estimam que este ano vai terminar com cerca de oito milhões de automóveis elétricos no mercado chinês, o que representa uma quota de cerca de 35%.

Na Europa, os registos de veículos elétricos, também num contexto de recuo do setor, aumentaram 15% no ano passado (tinham aumentado 65% até 2021 e uma média anual de 40% no período 2017-2019) para 2,7 milhões. A Europa foi o segundo maior mercado mundial com um quarto do total.

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O maior mercado europeu em termos de volume no ano passado foi o da Alemanha (830 mil unidades), bem à frente do Reino Unido (370 mil) e França (330 mil). A Espanha registou pouco mais de 80 mil unidades.

Em termos relativos, os países onde os veículos elétricos representaram a maior parte das vendas de automóveis no ano passado foram a Noruega (88%), a Suécia (54%), os Países Baixos (35%), a Alemanha (31%), o Reino Unido (23%) e a França (21%). 

Para este ano, após um primeiro trimestre com um aumento limitado a 10% em relação ao mesmo período de 2022, o ano deverá terminar com um aumento de cerca de 25%.

Os Estados Unidos, o terceiro maior mercado, cresceram mais rapidamente em 2022 em termos relativos do que o europeu e chinês: 55% o ano passado, com 800.000 unidades, alcançando uma quota de quase 8%, após 5% registada em 2021 e apenas 2% entre 2018 e 2020.

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