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Toyota C-HR: Ser ou não ser híbrido, eis a questão

| Revista ACP

Dentro do segmento da moda, a Toyota encontrou um estilo irreverente. Chamou-lhe C-HR e deu-lhe dois tipos de motorização.

Toyota C-HR

É impossível ficar indiferente ao estilo do C-HR, um SUV compacto ao estilo que vai dominando a moda Europa fora. Mas para quebrar algumas monotonias, a Toyota decidiu conceber em formato coupé um arrojado e futurista automóvel que exibe umas linhas arrebatadoras e ostenta uma qualidade de construção acima de qualquer suspeita. Com um interior vanguardista a condizer com as linhas exteriores, o Toyota C-HR disponibiliza dois tipos de motorizações. A pensar no futuro e assente na tecnologia híbrida que tem caracterizado diversos modelos da marca, a Toyota não hesitou em dotar o C-HR com uma solução híbrida que combina um propulsor a gasolina de 1,8 litros com um motor elétrico e uma transmissão automática CVT (variação continua). Mas para os partidários de uma condução mais purista, o C-HR também está disponível com motor 1.2 Turbo de injeção direta e uma fantástica caixa manual de seis velocidades, eficaz e de fácil manuseamento.

Claro que para além de um estilo irreverente comum, existem diferenças notórias entre as duas unidades. Comportamento, agradabilidade de condução, prestações, consumos e, claro está, o preço são diferenças suficientes para fazer oscilar na escolha de um modelo tentador. No caso da versão híbrida, o motor a gasolina 1.8 em conjugação com uma unidade elétrica, debita 122 cv de potência e disponibiliza 142 Nm de binário. A comodidade de utilização é na verdade notória, apesar de alguma perturbação provocada pela caixa automática de variação continua (CVT), nem sempre do agrado de quem procura uma condução mais dinâmica. Quanto a consumos, o construtor aponta para uma média de 3,9 litros por cada 100 km, o que é na verdade simpático, embora se possam admitir valores superiores em cerca de mais 2,0 litros em condução mais despreocupada. Em relação a prestações, e segundo dados da marca, o C-HR atinge os 170 km/h e acelera dos 0 aos 100 km/h em 11,0 segundos.

Considerando a alternativa 1.2 Turbo, sem ajudas elétricas, o pequeno motor a gasolina oferece uma potência de 116 cv e um binário de 185 Nm, conjugado com uma muito agradável caixa manual de seis velocidades, proporcionando maior prazer de condução que o modelo híbrido. Neste caso, no que toca a prestações, a velocidade máxima passa a ser de 190 km/h e a aceleração é praticamente igual à versão híbrida, ou seja 10,9 segundos dos 0 aos 100 km/h. Já em relação a consumos, a marca aponta para uma média de 6,0 litros por cada 100 km percorridos, com a discrepância a rondar cerca de mais um litro do que é apontado. Estas duas alternativas de motorização para o Toyota C-HR contam obviamente com preços diferentes, embora as diferenças não sejam assim tão profundas, uma vez que diferem cerca de 2.000€. A versão híbrida está disponível a partir de 29.850€, enquanto o 1.2 Turbo arranca nos 27.610€.

Tendo em conta a diferença de consumo, que ronda cerca 1,0 litros de gasolina por cada 100 km favorável ao híbrido, mas essencialmente as emissões de CO2 que no caso do híbrido são de 87 gr/km, contra os 136 gr/km do 1.2 Turbo, há talvez que perdoar alguns “gritos” da caixa de variação continua (uma questão da hábito), embora os prazeres de condução possam estar mais ao lado do opção 1.2 Turbo. Uma coisa é certa o Toyota C-HR é sem dúvida um SUV carregado de design, atraente, que dá nas vistas e possibilita uma opção lógica, consoante o estado de espírito do seu utilizador.

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