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Portugal e os planos para o fim da combustão

| Revista ACP

Alemanha fez uma reunião relativa ao futuro dos automóveis. Portugal foi um dos oito estados membros que participaram.

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Alemanha continua a somar apoios à sua oposição à proibição da venda, a partir de 2035, de veículos novos com motor de combustão na União Europeia (UE).

Na reunião estiveram fisicamente ministros de Itália, Alemanha, Polónia e República Checa e, por videoconferência, representantes de Hungria, Roménia, Eslováquia e Portugal, segundo fonte do Ministério dos Transportes italiano.

O ministro dos Transportes alemão, o liberal Volker Wissing, disse estar confiante em que o seu país chegue a acordo com a Comissão europeia, durante esta semana, quanto a uma solução para a dita proibição.

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Já o vice-presidente do governo italiano e ministro dos Transportes, Matteo Salvini, do partido homónimo, de extrema-direita, afirmou que proibir estes veículos, como a Comissão Europeia propõe, corresponde a "uma prenda para a China", além de significar despedimentos na Itália e não ajudar a defender o ambiente.A chamada Euro 7, prevista para entrar em vigor em 01 de julho de 2025, é uma norma apresentada por Bruxelas para combater a poluição, ao visar uma redução drástica de todas as emissões nocivas para a atmosfera e aumentar a presença de veículos limpos.

O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, em declarações à rádio pública France Info, sustentou a manutenção do objetivo 2035 para o final da comercialização de veículos com motor de combustão na UE.

Para Le Maire, qualquer adiamento "é um erro para o ambiente, mas também para a economia, porque há um atraso (da Europa) de cinco a dez anos no veículo elétrico em relação à China", como argumentou. "Não posso dizer aos grandes fabricantes (franceses) Stellantis e Renault, que tomaram a decisão corajosa e eficaz de mudarem para o elétrico 'Esperem! Tenho outra ideia. Vamos para o elétrico, mas vamos continuar um bocado com o térmico", avisou.

Bruxelas aconselhou os fabricantes de veículos para que não se precipitem. O comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, disse, em Paris, que "o processo democrático" sobre o fim da comercialização de veículos com motos de combustão em 2035 ainda não terminou. E que pode haver ajustes.

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