O que fazer se ficar com o carro atolado

Dicas que vão fazer a diferença

Nas aventuras fora de estrada, um dos perigos é ficar com o carro atolado. Conheça algumas dicas para o evitar e saber como ultrapassar qualquer obstáculo no percurso.

Calma em todas as ocasiões

Ficar com as rodas presas na lama ou na areia (ou mesmo na neve, no inverno) é frequente para quem é inexperiente. Lembre-se que, nesta situação (e em todas as que envolvem um automóvel) a calma é fundamental para encontrar uma solução.

Ficar atolado significa que, mesmo que acelere, as rodas do carro patinam, enterram-se ainda mais, e não sai do mesmo sítio. Tentar sair à força de acelerador pode ser o primeiro passo para piorar a situação.

Como desatolar o carro

Quando perceber que o carro está a ficar atolado pare de acelerar. Peça a todos os passageiros para saírem e, se possível, retire a carga do porta-bagagens. Tente retirar o máximo de lama da frente das rodas do carro. Procure tábuas, madeira ou pedras e coloque estes materiais à frente e debaixo das rodas. Em alternativa use os tapetes de borracha do carro. Avance em segunda velocidade para evitar a derrapagem das rodas.

Se o terreno é composto por areia retire o máximo à volta das rodas. Esvazie um pouco os pneus para ganhar mais aderência. Molhe a área debaixo dos pneus para que a areia fique menos mole. Utilize tábuas, pedras, madeira ou os tapetes de borracha do carro.

Fique com alguns conselhos a ter sempre em atenção para evitar que o seu carro fique atolado.

1. A velocidade não é a melhor opção

Fora de estrada, a velocidade não é a melhor opção ao subir uma colina ou ultrapassar um obstáculo. Se determinado obstáculo exige uma velocidade máxima de 15 km/h para ser ultrapassado, provavelmente vai dar-se mal se acelerar, podendo danificar o carro ou ficar atolado.

2. Às vezes é melhor não levar o carro até ao destino

Muitas vezes não importa o veículo ou as habilidades do condutor. O caminho mais curto, fora de estrada, quase nunca é em linha reta e há mesmo locais onde arriscar a passagem significa ficar atolado. Não se esqueça que é mais fácil descobrir uma rota alternativa do que ter alguém que o possa vir “salvar”. Por vezes, para chegar àquele miradouro com uma vista deslumbrante basta ir a pé.

3. Teste da caminhada

O raciocínio é simples: se a pé não consegue ultrapassar um obstáculo, seja ele lama ou um buraco, o mais provável é que o seu veículo também não consiga. Este princípio é ainda mais válido para um trajeto que implique ultrapassar um obstáculo com água. A menos que veja um veículo a ultrapassar esse obstáculo, nunca poderá ter a certeza de que o vai conseguir realmente.

4. Poder voltar atrás

Nunca enfrente um obstáculo sem ter a certeza que pode caminhar para obter ajuda ou se não prevê que o local tenha rede de telemóvel. Não se esqueça que os reboques não saem da estrada e se estiver no meio do campo, provavelmente não há nenhum trator ou todo-o-terreno com tração às quatro rodas atrás das árvores para o resgatar.

5. A importância dos pneus

Mesmo os veículos de todo-o-terreno mais sofisticados podem não estar equipados para ultrapassar obstáculos mais ambiciosos do que relva húmida. Por isso, é importante ter o perfil de pneus adequado para enfrentar os diversos tipos de terreno e ter a certeza que se encontram em bom estado de conservação.

6. Atenção ao terreno

Num terreno com muita lama pode ser necessário parar o carro para verificar as condições do terreno e definir qual o percurso mais seguro. Desconfie de trajetos com trilhos marcados por veículos pesados. Esses trilhos podem estar mais instáveis do que aparentam. Por outro lado, conduzir muito devagar pode significar ficar atolado. Mas muito depressa pode dar origem a derrapagens e a ficar atolado na mesma. Na lama, é no equilíbrio que está o ganho: siga em segunda velocidade e a um ritmo constante.

A ajuda vai já a caminho

Mesmo os condutores mais experientes podem ficar com o carro atolado. Por isso, a Assistência em Viagem ACP pode constituir o seu grande trunfo para evitar que fique impedido de prosseguir viagem e com as férias estragadas Disponível para carros e motos 24 horas, 365 dias, com reparação no local e mão-de-obra paga na oficina à sua escolha, entre outras vantagens.

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