10 dias pelo Centro de Portugal

O que ver, visitar, saborear e comprar

A Região Centro alberga quase 30 mil quilómetros quadrados de território - do ponto mais alto de Portugal Continental, na Serra da Estrela, a Espanha, a leste, ao Alentejo, a sul, até ao Oceano Atlântico a oeste. Parta à descoberta da história e autenticidade de uma região com muitas sub-regiões distintas, ao longo de aldeias remotas e montanhas escarpadas que desaguam no mar da zona Oeste.

Partida do topo de Portugal
> 3 dias

A nossa viagem pela Região centro começa no ponto mais alto de Portugal Continental. A quase dois mil metros de altitude, na Torre, em alguns dias claros de verão, pode-se avistar a Figueira da foz, a mais de 150 quilómetros de distância. A serra da Estrela é um conhecido destino de inverno, mas no verão oferece inúmeros encantos. Além da gastronomia típica, com o seu famoso queijo de Denominação de Origem Protegida, aos lanifícios, mel ou pão (não perca uma visita ao Museu do Pão, em Seia), há ainda uma série de praias fluviais a descobrir, destacando-se a Praia Fluvial de Loriga, a de Lapa dos Dinheiros (Caniça) ou a de Vila Cova à Coelheira, onde a ponte romana sobre o rio Alva dá um encanto especial à praia.

É também uma zona repleta de trilhos que podem ser descobertos a pé, de bicicleta ou a cavalo. Destaque para o trilho da Lagoa Comprida até ao Covão dos Conchos, percurso que a pé se faz em três horas (ida e volta).

As aldeias de xisto da Serra da Estrela são outro dos pontos de interesse. A aldeia de Cabeça, Folgosinho ou o Fontão de Loriga são locais bem preservados e onde a beleza natural se mistura com o património cultural das gentes que ainda lá habitam.

Além do queijo da Serra da Estrela já mencionado, aqui é o destino ideal para provar especialidades locais como o cabrito assado, o arroz de zimbro ou o bacalhau com broa. Em Gouveia, no restaurante Júlio, destacam-se os pratos de arroz, como o arroz de carqueja ou a morcela à moda de Gouveia.

Pelos trilhos do Zêzere
> 3 dias

Nascido a 1900 metros de altitude, o rio Zêzere é o curso de água que rasga a região centro desde a Serra da Estrela até ao Tejo, perto de Constância, em pleno Ribatejo. O desafio aqui é fazer a descida do Zêzere de Manteigas a Constância, percorrendo cerca de 13 concelhos num trajeto que poderá prolongar-se por três dias bem passados. O trajeto pode ser feito de carro, de bicicleta ou mesmo de canoa.

Pelo caminho vai ficar a conhecer as Aldeias do Xisto, praias fluviais, albufeiras e barragens. Só para aguçar o apetite, estão garantidas vistas da praia fluvial em Valhelhe, da pitoresca aldeia de Barrocas, da cascata em Cambas, do património secular de Dornes, anterior à nacionalidade, situado junto à barragem de Castelo de Bode, com as suas atividades aquáticas e a chegada triunfal a Constância.

Pelo caminho, as refeições típicas incluem maranhos da Sertã e lagostins junto a Castelo de Bode, marisco abundante no rio Zêzere.

Viagem ao coração do Centro
> 2 dias

A escassos 20 quilómetros de Constância pode encontrar o Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. Este planalto do Ribatejo oferece grutas, património histórico, natureza em estado puro, pegadas de dinossauros e uma gastronomia típica que não deixa ninguém indiferente.

Existem mais de 1500 grutas, sendo as mais conhecidas as de Mira de Aire, Santo António, dos Alvados e Algar do Pena. Os moinhos dos serrados marcam a paisagem da serra e, em alguns, é até possível pernoitar. Em Porto de Mós, relativamente a património cultural, destaca-se o castelo erguido sobre um posto de vigia romano. Em Alqueidão da Serra encontram-se mais vestígios romanos numa estrada milenar de nove quilómetros. A não perder a visita à Fórnea, no coração do parque, onde as águas límpidas e uma cascata proporcionam cenários naturais idílicos.

Perto da antiga Pedreira do Galinha pode visitar o Monumento Natural das Pegadas de Dinossauros da Serra de Aire, onde pode observar um percurso de uma manada que por aqui deambulou há centenas de milhões de anos. Finalmente, não deixe de visitar as salinas de Rio Maior, as únicas salinas de interior em Portugal que, entre maio e outubro, estão em pleno funcionamento.

Quanto à gastronomia, não deixe de provar os típicos cabrito, borrego, porco preto ou javali da região, cujo tempero, recorrendo às ervas frescas da serra como o tojo e o alecrim, fazem parte do segredo do seu sabor. Comprove-o no restaurante Cova da Velha, em Alcaria.

Via Atlântica
> 2 dias

A terminar este périplo pelo Centro sugerimos um regresso com o sol no horizonte pela Estrada Atlântica. É considerada uma das estradas mais belas da Europa, e liga a praia do Cabedelo, perto da Figueira da Foz, à Nazaré. São cerca de 70 quilómetros que se devem saborear com vagar e várias paragens.

Contornando a costa e descobrindo praias e vilas piscatórias, ou através de algumas incursões pelo interior, há paragens obrigatórias na Praia Osso da Baleia, Praia do Pedrogão, São Pedro de Moel, São Martinho do Porto, Óbidos e Nazaré. Aqui podemos entregar-nos aos prazeres do Atlântico, com peixe fresco e outras iguarias do mar, sem esquecermos o arroz de marisco da Praia da Vieira, considerado uma das sete maravilhas da gastronomia portuguesa. Entre alguns dos melhores locais para o provar estão os restaurantes Cantinho do Mar, no Solemar ou n’O Mirante.

 

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