Peso da Régua

Cidade Internacional do Vinho e da Vinha

Porquê Peso da Régua?

À margem do Douro e próxima da foz do Rio Corgo está Peso da Régua, cidade de uma paixão incandescente e inegável: o vinho. Situada na região Norte do distrito de Vila Real, é considerada a capital da produção vinícola com mais anos de história, datada de 1756, pela mão do Marquês de Pombal. A indústria do vinho é um importante alicerce da cidade, que potencializa o desenvolvimento económico e impulsiona o turismo e a imagem da cidade.

As paisagens panorâmicas do Alto Douro Vinhateirocaracterizadas pelos fotogénicos socalcos ondulantes de vinhedo, são Património da Humanidade da UNESCO partilham com os habitantes uma história milenar e cheia de tradições — histórias que ultrapassam as lendas e deixam marca na cultura portuguesa:

"(...) Com mão mortal elevo à mortal boca
Em frágil taça o passageiro vinho,
Baços os olhos feitos
Para deixar de ver"

(Ricardo Reis, "Odes")

Mas além do vinho, Peso da Régua é soalheira com fortes ligações à cultura duriense e à natureza. O verão é ideal para tranquilos passeios de cruzeiro e refrescantes banhos nas praias fluviais. Já o outono e o inverno são as estações certas para estadias sossegadas e perto de uma lareira — com o esplendor paisagístico que só os destinos rurais oferecem.

Quinta da Pacheca

A casa de um dos melhores vinho do mundo
Os campos verdes da Quinta da Pacheca

Peso da Regua

Sol, descanso e uma bebida ao seu lado
Os dias em Peso da Régua seguem esta ordem

Conhecer a história

Vários são os estudiosos que disputam a origem do nome "Peso da Régua", devido essencialmente ao porquê da escolha destes dois nomes. Existem explicações plausíveis — algumas aliadas a fortes crenças tradicionais —, não obstante a falta de consenso histórico.

Para "Peso", há quem aponte para o lugar onde as mercadorias eram pesadas e, logo, vendidas aos respetivos compradores por um valor específico. Há também quem defenda que tal escolha advém do local onde os animais eram alimentados e pesados. No que diz respeito à palavra "Régua", as hipóteses são mais originais: talvez seja uma referência a "Vila Régula", uma casa de campo da época romana. No entanto, a opinião popular divide-se mais entre "récua", ajuntamento de cavalgaduras que passavam pelo Douro, e "Reguengo", a designação dada às terras reais.

De qualquer forma, foi Marquês de Pombal que trouxe a Peso da Régua uma nova identidade e uma futura projeção internacional, com a criação, no século XVIII, da Companhia Geral das Vinhas do Alto Douro. O trabalho era identificar e delimitar as melhores áreas de produção vinícolas com marcos de granito. Estas áreas eram depois denominadas "Marcos de Feitoria" — e foram as primeiras regiões demarcadas e regulamentadas do mundo. A partir de então, Peso da Régua era vista como o centro nevrálgico do comércio do Vinho do Porto.

Apesar do evidente sucesso, a região só passou a concelho em 1836; e elevada a cidade quase 150 anos depois, em 1985. E com apenas três anos de existência, foi reconhecida pelo Office Internacional de la Vigne et du Vin como a Cidade Internacional da Vinha e do Vinho.


Peso de Regua


Em busca dos sabores

Poderá facilmente encontrar uma garrafa de vinho à mesa durante as refeições, mas a gastronomia reguense é rica em outros aspetos: o prato mais celebrado é, sem dúvida, o cabrito assado com arroz no forno. Os enchidos, por sua vez, têm um papel de destaque no concelho. 

A carta dos doces é semelhante àquela encontrada no norte: o leite creme e a aletria acabam por ser uma escolha recorrente, mas são os Rebuçados da Régua — outrora vendidos à mão nas estações de caminhos de ferro —, os rabelos, as falachas (com farinha de castanhas) e as ferreirinhas que acrescentam um toque único à doçaria nortenha.

Rebucados da Regua
Rebuçados da Régua

Rabelos de Regua
Rabelos

Falachas de Regua
Falachas

(Imagens da autoria da DouroAlliance e da CM de Resende)

Imagem de marca: o vinho

A localização geográfica de Peso da Régua é uma mais-valia na  produção vinícola. Em tempos passados, a proximidade com o Rio Douro permitia a chegada e a partida dos vários barcos, que moviam o vinho depois de ter envelhecido nas caves de Vila Nova de Gaia.

Com o passar do tempo, as tradições mantiveram-se, assim como o próprio trabalho. Atualmente, o solo desta região é a prova viva do cultivo dos lavradores que passaram os seus ensinamentos às gerações seguintes — uma função sucessiva que une famílias há vários séculos. O resultado é um produto que faz jus à fama de que hoje goza: aquilo que torna o Vinho do Porto tão diferente dos restantes é o processo de produção passar por uma interrupção de fermentação através da adição de aguardente vínica neutral, ficando com o sabor doce que normalmente associamos ao vinho.

 

 

  

Onde ficar

Situado ao longo das margens do Rio Corgo, o hotel da Quinta do Vallado é a escolha ideal para uma estadia aprazível ao lado das paisagens naturais. O jardim pitoresco dispõe de uma piscina ao ar livre e de uma vista privilegiada para as vinhas circundantes. Se veio pelo vinho, é importante salientar que o hotel organiza uma visita guiada às adegas com sessões de degustação, todos os dias às 17h. Se for sócio ACP e fizer as suas reservas através da plataforma de reservas Booking, pode contar com desconto até 10%.

Se veio pela história, o Solares de Portugal é a opção certa. Baseado na essência e na estética de um Portugal dos tempos passados, o local da estadia funciona como um verdadeiro museu, compilando arte e decoração oriundos do século XVIII. Há ainda a possibilidade de conhecer as ruas típicas da antiquíssima vila de Lalim, ou descobrir a Anta de Mazes, aldeia do tempo medieval que conserva ainda muito do seu primitivismo. Os sócios têm uma vantagem: 15% de desconto em todas as reservas.

Solares de Portugal - Casa dos Varais
Solares de Portugal - Casa dos Varais

Quinta do Vallado
Quinta dos Vallado

Outras perspetivas

Peso da Régua não é somente vinho: há um conjunto de atividades para desfrutar em família, entre amigos ou a dois. Quer a pé ou através do rio, várias são as oportunidades para uma visita repleta de relaxamento e aventura. 

  • Uma caminhada pela cidade. Com a DouroWalk, tem uma panóplia de passeios que vão até aos cantos mais deslumbrantes do Douro: uma caminhada pela Aldeia de Ervedosa, outra pelo Vale do Pinhão ou talvez pelo miradouro de Casal de Loivos. Pode ainda acrescentar um passeio de barco, de regresso ao ponto de partida, para finalizar o seu dia. Tem 10% desconto com o ACP. 

  • Uma viagem pelas águas do Douro. Um fim de tarde cálido, uma bebida na mão, o cheiro a mar e o Douro como paisagem. Com a Douro Acima – Cruzeiros, pode saborear uma deliciosa refeição a bordo, enquanto deslumbra uma vista ímpar. Uma escolha ideal para casamentos, batizados ou até para uma saída romântica; os sócios ACP têm um desconto até 20%.

Um dia em Peso da Régua

HORAS ATIVIDADE
10h00 Comece o dia com uma visita ao Museu do Douro
11h30 A seguir, siga para o Miradouro de S. Leonardo da Galafura
12h30 Faça uma pausa e almoce no Restaurante Castas e Pratos
14h00 Aposte num passeio de barco pelo Douro
16h30 Visite o segundo miradouro do dia: o de São Domingos
17h00 Passe a tarde a fazer uma prova de vinhos na Quinta do Vallado

Itinerários possíveis

Sugestão de itinerário 1 I 29 km
Tempo do percurso I 50 minutos, só o tempo de condução

Uma viagem que conta com as belezas das principais freguesias da cidade, sem esquecer um passeio à beira do imponente rio Douro.
      

Sugestão de itinerário 1 I 45km
Tempo do percurso I 1h13 minutos, só o tempo de condução

Um percurso que dá prioridade ao património e a toda a sua história. Há passeios pelas aldeias, mas com paragens nas vistas naturais mais chamativas. 
      

Sugestão de itinerário 1 I 52km
Tempo do percurso I 1h26 minutos, só o tempo de condução

Este itinerário dá prioridade às paisagens naturais e às suas histórias. Uma viagem por Peso da Régua com uma paragem obrigatória no Miradouro de Galafura.
      

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SAIBA MAIS

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