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10 clássicos que marcaram os anos 60

| Revista ACP

Estes são provavelmente os automóveis mais emblemáticos da década de 60 e um deles até é o carro mais caro do mundo.

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A década de 60 do século passado marcou um ponto de viragem em todo o mundo, com eventos como Woodstock, o Movimento dos Direitos Civis, a presença do homem à lua, entre outros, a provocarem drásticas alterações na sociedade.

E uma das áreas onde tudo isso acabou por ser bem visível, por mais incrível que possa parecer, foi no setor automóvel, com os construtores europeus e norte-americanos a lançarem carros rebeldes, de linhas mais sensuais e com motores mais potentes. Uma paixão que nasceu há mais de 50 anos e que ainda hoje faz bater muitos corações.

E a verdade de entre todos os clássicos produzidos nessa altura, há dez que, seguramente, fazem parte da lista de carros de sonho que qualquer um de nós gostaria de conduzir pelo menos uma vez na vida, quanto mais ser o felizardo proprietário...

Jeepster Commando

Como o nome deixa transparecer, as origens deste carro norte-americano remontam aos Jeep da II Guerra Mundial. Depois de descobrir o potencial do mercado civil, a marca fez uso da sua experiência para entrar no competitivo mercado do fora de estrada e criou este misto de pick-up e jipe.

Hoje em dia, a maior parte destes carros faz parte de coleções privadas, pelo que é difícil encontrar modelos no mercado em boas condições.

Ford Mustang

O carro por excelência que define o que é um “muscle car” norte-americano. Um ícone incontornável dos anos 60 que faz virar cabeças em todo o mundo. Com linhas que ainda hoje são atraentes, o carro conta com vasto grupo de fãs, o que faz com que sejam difíceis de encontrar.

Aston Martin DB5

Cruzado o Atlântico para terras de Sua Majestade, o primeiro modelo desta lista é o incontornável DB5, um carro que ganhou fama no filme Goldfinger, com Sean Connery no papel James Bond. Seguindo uma filosofia diferente, bem mais europeia, este carro com uma motorização mais comedida que os americanos, depressa se tornou num clássico que, para muitos, é o carro.

Jaguar E-Type

Se há carro que transpira sensualidade esse é, seguramente, o E-Type. Seja nas versões coupé, ou descapotável, o Jaguar E-Type é um dos mais icónicos veículos de todos os tempos. Transversal a todos os continentes no que toca à  sua beleza, descrever este automóvel é difícil... As linhas falam por si.

Lamborghini Miura

Quem diria que um fabricante de tratores se tornaria num dos mais prestigiados construtores de superdesportivos? Mas foi isso mesmo que aconteceu, com a Lamborghini e os seus carros sensuais, rápidos, exóticos e extravagantes. E o Miura é disso um bom exemplo. O mais rápido carro de produção à data do lançamento, as suas óticas frontais são uma imagem de marca que fazem lembrar os olhos grandes e pestanudos de uma mulher. Produzido ao longo de sete anos, mas com apenas 764 unidades vendidas, encontrar um Miura é como encontrar o Santo Graal.

Volkswagen Carocha

Inegavelmente, o carro do povo. Lançado inicialmente em 1940, e produzido no Brasil até 2003 (o original), o Volkswagen Carocha foi um carro transversal a várias gerações e é ainda hoje o amor de quatro rodas da vida de muitos automobilistas de todo o mundo. Alvo de inúmeras personalizações, que vão desde cortar o tejadilho, à criação de triciclos ou buggy, o Carocha é um carro que, apesar de ter as suas origens nas ideias expansionistas de Hitler, estará para sempre ligado ao movimento Hippy e à liberdade de espírito tão típica dos anos 60.

Imagem de marca da cultura Pop, ainda hoje se encontram muitos a circular e com algumas buscas, ainda é possível encontrar um que se enquadre num projeto de recuperação e restauro acessível.

Chevy Chevelle

De regresso aos Estados Unidos, o Chevrolet Chevelle é o epíteto do carro musculado norte-americano: grande, ruidoso, agressivo e muito rápido. Lançado em 1964, o capot longo faz com que, mesmo parado, pareça ser um carro rápido, uma filosofia que foi depois abraçada por muitos construtores de carros de alta prestação... Ainda hoje.

Plymouth Barracuda

Muitas vezes de fora das conversas dos melhores carros dos anos 60, o Barracuda acaba por ser o “patinho feio” dos muscle cars americanos, mas injustamente. Ainda assim, isso faz com que este carro, inicialmente produzido em 1964, ainda seja barato e uma boa aposta em termos de investimento.

Dodge Charger

Apesar de ainda hoje ser produzido pela Dodge, a atual geração do Charger nada tem a ver com a original. Símbolo da cultura e princípios do design automóvel americano dos anos 60, e a definição do que é um “muscle car”, o Charger é um carro enorme... um barco construído para navegar nas estradas, com um motor de som característico e sempre pronto para desaparecer a alta velocidade.

Ferrari 250 GTO

Só por si, o nome Ferrari já nos faz sonhar. Junte-se a isso três números e outras tantas letras... E temos o delírio. Não é exagero, pois o 250 GTO é, se tal é possível, o carro perfeito, com linhas de uma beleza e sensualidade singular. Produzido de 1962 a 1964, só 36 unidades deixaram os portões da fábrica de Modena, e mesmo esses foram parar às mãos de compradores aprovados pessoalmente por Enzo Ferrari. Mais exclusivo é impossível. Por isso, não é admirar que este carro, um dos mais raros de todos os tempos, tenha sido vendido em leilão em 2018 por 70 milhões de dólares.

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