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Como vão os fãs ver desporto motorizado daqui a 10 anos? III

| Revista ACP

Os espectadores não vão mais estar a assistir a eventos, vão estar virtualmente neles com a plena sensação de que estão lá, junto ao acontecimento.

Daqui a 10 anos não vai ser nada fácil distinguir gráficos em tempo real gerados por computador de imagens reais filmadas, ao contrário do que se passa hoje em dia.

Cada desporto vai ser monitorizado a um nível de detalhe nunca antes visto. Os jogadores/pilotos vão usar sensores que medem com precisão não apenas os movimentos, mas também a taxa de respiração, os níveis de suor, o batimento cardíaco e muitos outros indicadores físicos, tudo em tempo real.

No fundo, os espectadores não vão mais estar a assistir a eventos, mas antes vão estar virtualmente neles, com a plena sensação de que estão lá, junto ao acontecimento.

As realidades virtuais e aumentada vão convergir e os dispositivos onde vamos ver os desportos da nossa preferência vão ser cada vez mais leves e com autonomias que vão durar dias.

Acredito que muitos desportos irão ser reconfigurados usando gráficos de computador que lhes conferirão os mais altos níveis de detalhe, o que vai permitir mergulhar num mundo virtual onde a ação é recriada com precisão em tempo real.

Novos desportos vão também surgir deste excesso de informação e serão idealizados para que o utilizador possa medir o desempenho em todo o espetro da realidade mista, isto é, virtual e aumentada.

Isso também vai ser a fonte para uma nova base de fãs de desporto que realmente irá apreciar um novo conjunto de funcionalidades e realidades diferentes dos desportos tradicionais. Os desportos eletrónicos e os desportos tradicionais vão convergir para um mundo de realidade virtual, onde qualquer evento de desporto real ou de fantasia poderá ter lugar a qualquer momento, à disposição do público global.

E aqui entra também entra a Inteligência Artificial (IA). Vai haver conjuntos de computadores a “praticar” desportos com recurso a IA baseada nos padrões comportamentais da realidade. Isso significa que novas “estrelas” vão surgir a partir da IA, sem qualquer representação no mundo real, mas que vão jogar com um modelo criado a partir da realidade existente.

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