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Os 120 anos da Renault

| Revista ACP

Renault 5, 12, Gordini... não há quem fique indiferente aos modelos icónicos da marca francesa.

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Tímido, fraco aluno mas com grande curiosidade por máquinas, Louis Renault foi o criador de uma das mais importantes marcas de automóveis, sobretudo na gama média, que este ano celebra 120 anos.

Inicialmente dedicada à produção de carros luxo, como nos anos 30, para servir grandes estadistas ou a burguesia com um estilo de vida confortável, a Renault viria mais tarde, a dedicar-se à produção de veículos mais económicos destinados à classe média e atividades profissionais.

O Type A foi o primeiro Renault da História que no dia 24 de dezembro de 1898 espantou os parisienses que o viram passear pela Rue Lepic. Foi produzido até 1903. Ao longo desta longa existência, a marca conheceu três épocas bem distintas: A do fundador (1898-1944), a da “Régie Nationale” (1945-1995) e a da Renault SA (de 1995 à atualidade) com a década de 60 a merecer especial referência por ter sido criado o Renault 4L (1961), um automóvel económico que substituiu o 4 cavalos, tornando-se no terceiro modelo de carros mais vendidos em todo o mundo.

Fabricado até 1992, ano em que a marca lança a edição especial “Bye-Bye” para celebrar o êxito alcançado pelo modelo, o 4L além de oferecer uma condução em todo o tipo de terrenos também marcou pontos na competição participando em rallies como o de Monte Carlo e o Paris-Dakar. A história da marca conta com outros êxitos no desporto automóvel, com especial destaque para o Renault 8 Gordini.

O primeiro modelo foi apresentado em 1964, no Salão de Paris, com a carroçaria azul, a cor francesa das corridas, e as listas brancas que se tornariam a imagem de marca deste popular desportivo que conquistou grande sucesso na competição, sobretudo quando alcançou o primeiro lugar na Volta à Córsega, na sua prova de estreia ou em 1967 quando teve a sua maior vitória no primeiro Rali Internacional TAP. Até 1966 foram produzidas 2.623 destas versões especiais.

No ano seguinte, a marca viria a somar novo êxito com a apresentação em Genebra do Renault 16 com um design absolutamente inovador: um dois volumes com um portão traseiro para acesso à bagageira. Ao conciliar o caráter prático com umas linhas elegantes, este modelo foi o primeiro automóvel “ao ritmo da vida”. Ainda pelo facto de cruzar o universo das berlinas com o dos veículos comerciais, proporcionando uma polivalência absolutamente inédita para a época.

Entre 1972 e 1996 foi o reinado do mais famoso dos superminis: o Renault 5. Concebido para agradar ao público feminino também não deixou de conquistar uma parcela significativa do mundo masculino, recebendo merecidamente o estatuto de best-seller da Renault, a par de outros modelos de gama média, como o Renault 19 e o Mégane. Em 1980 foi lançada a versão R5 Turbo especialmente vocacionada para a competição, tanto para ralis como para corridas de velocidade.

Com o Scénic, a Renault voltou a estar na vanguarda da indústria automóvel ao criar o segmento dos monovolumes compactos. O mesmo caráter inovador se aplica aos modelos elétricos, com o Zoe a dominar as vendas no mercado europeu.

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