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Autoestradas com quebra de 31% no 1º trimestre

| Revista ACP

A rede concessionada de autoestradas mantém o ritmo de queda no tráfego. Pontes 25 de abril e Vasco da Gama perdem 40%.

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Depois de 2020, também o ano de 2021 continua a revelar-se péssimo para as empresas que gerem a maior parte das autoestradas e pontes com portagem do País. 

Segundo dados divulgados pela Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP), "a rede concessionada continuou a apresentar no primeiro trimestre de 2021 uma queda acentuada de tráfego face a iguais períodos de 2020 e 2019".

Em causa estão os 31% de queda face a igual período de 2020 "sendo mais evidente nas vias muito afetadas pela quebra no Turismo, como sejam a A22-Via do Infante, com menos 43% de tráfego e a N125 com menos 38%."

Segundo os indicadores revelados pela APCAP no seu boletim, "em relação ao mesmo período de 2019, a redução foi de 39% sendo também mais evidente nas mesmas vias, ambas com metade do tráfego verificado 2019, e nas travessias concessionadas à Lusoponte, com menos 40% do que em 2019."

No que se refere à circulação de pesados, no primeiro trimestre a quebra foi de "apenas 4% face a 2020 e 5% face a 2019".

Quanto ao apuramento de dados relativos a acidentes verificados em 2020, ano que em a partir de março se iniciaram os confinamentos e medidas de restrição à circulação, a APCAP detetou duas tendências

A queda de circulação provocou "a subida das taxas de sinistralidade" de algumas vias. Estas taxas - "que medem o número de acidentes pelo total da circulação - foram fortemente influenciadas pela quebra global de circulação".

Uma segunda tendência foi a de que "em vias menos congestionadas" houve uma "diminuição do número de acidentes, mas, associada, não raras vezes, a um aumento da gravidade dos mesmos, devido a um aumento da velocidade média da circulação".

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