A salvação dos automóveis citadinos através da eletrificação e da automação é uma realidade cada vez mais evidente e à qual temos que nos adaptar. Foi este o tema de conversa com Jorge Pêgo, produtor executivo do “Mundo Automóvel” que considera ser uma evolução natural do mercado.

À moda dos SUV, imposta pela versatilidade e flexibilidade que estes modelos oferecem, sucede agora a tendência dos citadinos elétricos, que estão a definir uma nova atitude desde a forma de conduzir à gestão da autonomia, passando pelo espaço de estacionamento cada vez mais difícil nas grandes cidades.

“O carro urbano é restrito a um determinado tipo de utilização e não há dúvidas que em termos de mobilidade nos confrontamos com um desafio enorme que a crescente dificuldade de estacionar, porque as cidades são cada vez mais invadidas por automóveis e cada vez há menos espaço para os acomodar”, alerta Jorge Pêgo.

Associada a esta realidade, está a crescente melhoria da autonomia nos elétricos graças à evolução das baterias. Um factor que está a favorecer esta opção de compra por parte dos consumidores já que Portugal está no bom caminho na oferta de carregamento destes veículos.

São tempos em que a indústria automóvel está desafiante com a China a ultrapassar a Europa ao nível do volume de exportações. Uma tendência explicada por Jorge Pêgo: “A indústria chinesa está a entrar em força em qualquer segmento, incluindo o dos elétricos citadinos, porque estudou, recrutou e adaptou-se ao gosto europeu com preços mais atrativos.

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