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16 portugueses no segundo Dakar das arábias

| Revista ACP

Armada lusa no Dakar liderada pelo estreante Rui Gonçalves, com o dorsal 19, e Ruben Faria de novo a comandar a Honda.

MapaDakar2021

Falta pouco mais de um mês para o arranque da 43ª edição do Rally Dakar, a segunda disputada totalmente no deserto da Península Arábica entre os dias 2 e 15 de janeiro.

À partida serão 16 os portugueses presentes em prova repartidos pelas categorias de Motos, Carros, SSV e Camiões.

Nas duas rodas, o primeiro nome nacional que surge é, curiosamente, de um estreante: Rui Gonçalves. O antigo vice-campeão do Mundo de Motocross vai ter o primeiro contacto com a mais dura prova de todo-o-terreno do mundo aos comandos de uma Sherco com o número 19. Ainda nas duas rodas, incontornável destaque para Joaquim Rodrigues, que faz dupla na Hero com o luso-germânico Sebastian Bühler que, com a recente vitória na Baja Portalegre 500 confirmou a conquista da Taça do Mundo de Bajas da FIA. Mário Patrão e Alexandre Azinhais, ambos em KTM, são os outros dois pilotos portugueses a competirem nas Motos.

Já nos Carros, o destaque vai para os irmãos Ricardo e Manuel Porém. Os leirienses voltam ao Dakar aos comandos de um Bogward, repetindo a aposta de 2020. Filipe Palmeiro, volta a alinhar como navegador do lituano Benediktas Vanagas, num Toyota.

Enquanto isso, nos SSV vão ser duas as formações portuguesas em pista. Rui Miguel Carneiro e Filipe Serra participam aos comandos de um MMP, enquanto Lourenço Rosa e Joaquim Dias correm com um Can-Am.

Quanto aos Camiões, as cores nacionais são defendidas por três nomes. José Martins, como piloto ao volante de um Iveco, Nuno Fojo, co-piloto do espanhol Alberto Herrero (MAN), e Armando Loureiro, como co-piloto de Jordi Iniesta (MAN).

A fechar a lista, Ruben Faria. O português volta a comandar a armada da Honda, este ano com a responsabilidade redobrada de defender o título conquistado no início deste ano pelo norte-americano Ricky Brabec, que contará uma vez mais com a ajuda de Kevin Benavides, José Ignácio Cornejo e Joan Barreda.

"Temos pouca informação, mas sabemos que será um Dakar muito difícil. Querem juntar mais navegação para reduzir a velocidade e ter um Dakar mais seguro, o que eu acho bem", disse o antigo piloto algarvio, convicto que será "mais difícil do que ano passado".

Com partida no dia 3 de janeiro de Jeddah, como no ano passado, o pelotão vai, desta feita, começar por rumar a Sul, mudando depois de azimute no segundo dia para Este. À quarta etapa a prova inflete então para Norte, com passagem pela capital Riyadh, seguindo-se o descanso três dias depois em Há’il. A segunda metade da prova começa por levar os pilotos a Sakaka, onde depois mudam de rumo para o Mar Vermelho, descendo depois para regressarem a Jeddah, onde o Dakar termina a 15 de janeiro.

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