Quem for hoje ao número 175 da rua da Beneficiência, no bairro do Rego, Lisboa, encontra um prédio de habitação e a pastelaria-restaurante Galão 2, mas entre dezembro de 1980 e julho de 1990 dava de caras com o Rock Rendez-Vouz, a sala de espetáculos que expôs a capital às novas sonoridades do rock português. Tornou-se um centro de divulgação do rock popular e da cena mais alternativa e, por isso, se tornou num local emblemático há 45 anos.
Rafael Ligeiro, 23 anos, é músico, autor e encenador. Não viveu o auge da mítica sala de espetáculos, por onde passaram músicos e bandas como Xutos&Pontapés, Rui Veloso, Rádio Macau, Heróis do Mar, mas foi quem escreveu e encenou "Encore".
A peça de teatro que estreou este ano revisistou as memórias daquele lugar e procurou ressuscitar o tempo e modo de como se via Lisboa, de como se consumia cultura e o que mais poderia ter sido o Rock Rendez-Vous.
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No quarto episódio desta série de podcasts ACP, Rafael Ligeiro fala sobre o seu processo criativo - como conseguiu retrarar um tempo que não viveu - e explica como os experimentalismos ocorridos naquela sala deixaram marcas na capital dos dias de hoje.
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