Diogo Saraiva e Sousa é um nome profundamente ligado aos anos 80.
Da música à rádio, passando pela diversão noturna, foram vários os projetos a que deu corpo e que muito contribuíram para uma sociedade em mudança naquela década.
Mas o seu percurso profissional começa antes ao associar-se à inauguração do Stones, uma das mais famosas boîtes da capital.
Até que em 1981, abraça um novo projeto que viria a ser um balão de oxigénio numa sociedade ávida pela diversão: a inauguração da discoteca Banana Power.
“Um espaço muito maior do que o Stones, que durante anos foi um marco na cidade”, afirma o ex-empresário.
Viviam-se tempos em que tudo estava a acontecer e o entusiasmo era o desafio maior para ultrapassar situações como a de fazer chegar, por exemplo, os grandes êxitos que se ouviam lá fora.
“No caso do Bananas, onde a gestão da parte musical estava a meu cargo, levou-me a assinar as revistas da especialidade que me permitiam fazer as listas das músicas que queria e entregava-as a amigos que viajam frequentemente em trabalho. Era assim que passávamos os maiores êxitos”, adianta.
A música era uma área que Diogo Saraiva e Sousa conhecia bem, através da sua experiência na rádio.
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“Nessa altura fazia o “Em Órbita” um dos mais conhecidos programas de rádio da altura que me levou à ligação da música nas casas de diversão noturna”, recorda.
Lisboa foi nos anos 80 uma explosão de novidades com o ex-empresário a recordar o Bairro Alto, o Centro Comercial das Amoreiras ou até os grandes êxitos de Herman José com a sua nova forma de fazer humor.
Entre os principais acontecimentos dessa altura, Diogo Saraiva e Sousa não hesita em afirmar como a entrada de Portugal na então CEE mudou o País.
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