BP Ultimate Rally Raid Portugal por Luís Portela Morais e Miguel Barbosa

| Revista ACP

"Em Portugal corre-se mais intensamente do que no Dakar", revelam Miguel Barbosa e Luís Portela Morais, no podcast que serviu para analisar os desafios e o impacto do bp Ultimate Rally-Raid Portugal, que se realiza entre 22 e 28 de setembro.

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No mais recente episódio do podcast do Automóvel Club de Portugal, Miguel Barbosa e Luís Portela Morais estiveram à conversa sobre o BP Ultimate Rally-Raid Portugal, uma prova que traz a Portugal os maiores nomes do todo-terreno mundial.

Ambos os pilotos sublinharam as particularidades deste rali, que se distingue das Bajas portuguesas pelo seu formato mais longo, exigente e técnico, com cerca de 1100 km cronometrados ao longo de vários dias.

Miguel Barbosa explicou que, apesar de não ter a extensão de um Dakar, esta prova obriga a um esforço físico e mental considerável, devido à intensidade do percurso e à elevada média de velocidade.

Acrescentou ainda que a fiabilidade do carro e a gestão da mecânica são aspetos fundamentais, especialmente quando o objetivo é competir ao mais alto nível com recursos limitados.

Luís Portela Morais, por sua vez, destacou a importância da preparação e do trabalho em equipa.

Com experiência em SSV’s, apontou que, em provas desta dimensão, o papel da navegação, da resistência e da estratégia ganha ainda mais relevância.

Apesar de o terreno português ser mais familiar e a navegação menos complexa que em provas como o Dakar, continua a haver desafios constantes ao longo do percurso.

 

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Ambos os pilotos referiram que correr em Portugal tem um "sabor especial".

Sentem menos pressão e mais prazer, sobretudo graças ao entusiasmo do público e à oportunidade de competir perante familiares, amigos e adeptos. Essa ligação emocional acaba por ser um fator extra de motivação.

No final da conversa, ficou clara a vontade partilhada de ver o rally raid crescer em Portugal, não só ao nível desportivo, mas também como espetáculo para o público.

A prova organizada pelo ACP e inserida no calendário do Campeonato do Mundo é vista como uma oportunidade de afirmar o país nesta disciplina e incentivar o aparecimento de novos talentos.


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