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A beleza intemporal do Mercedes-Benz W108

| Revista ACP

Desenhado por Paul Bracq, o W108 inaugurou uma nova linha de sedãns de luxo da marca alemã.

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Os puristas admitem que o Mercedes-Benz W108 ostenta uma beleza e elegância intemporais, apesar dos seus 60 anos. E para a marca também teve grande significado pelo facto da sua linguagem de design ter resultado na perfeição, de acordo com a estética da época. Foi nesse contexto que surgiu uma nova linha de sedãs de luxo da Mercedes-Benz, concretamente em 1965 com a série W108 a estrear no salão de Frankfurt com as versões 250S, 250SE e 300SE.

O W108 não nasceu de uma folha em branco, foi baseado no modelo W111 em que o designer Paul Bracq melhorou alguns detalhes. Aumentou o habitáculo, aumentou o para-brisas, aumentou a altura e a largura das portas. Foi ainda neste modelo que a grelha frontal iniciou a sua transição de vertical para um formato mais baixo e largo.

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Inicialmente, o W108 era proposto apenas com motores de seis cilindros em linha, derivados dos 2.2 que eram utilizados no W111. A versão de entrada era a 250S, equipada com um bloco de 2,5 litros de 130 cv de potência. Já o topo de gama – 300 SE – saiu de fábrica com motor de seis cilindros e 3 litros com 170 cv. Em todas as versões o “S” significava algo como “Spezial” ou “Sonder”, duas palavras em alemão para especial, mas também podia ser traduzido para “Super”.

Este carro de luxo da Mercedes-Benz revelou-se um sucesso que durou sete anos. Entre 1965 e 1972 saíram da linha de produção 359.522 unidades, números extraordinários que refletiram o seu êxito no mercado.

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