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Os candidatos estão mais perto com vitória de Serradori

| Revista ACP

Dia complicado para as equipas do pódio, com o Buggy Century de Mathieu Serradori a aproveitar com boa navegação.

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Nesta 8ª etapa sem motos, em homenagem a Paulo Gonçalves, os automóveis andaram algo perdidos por não existirem rastos das motos que fazem primeiro o percurso. Sem referência dos rodados a navegação pura impõe-se, e foi aí que o Buggy Century de Serradori deu cartas, aproveitando também as características do terreno. O piloto francês triunfou com 4m04 de vantagem para Fernando Alonso que, finalmente, deu um ar de sua graça ao levar a Toyota ao 2º lugar do dia. Orlando Terranova também esteve em bpom plano, com o Mini a conquistar o 3º lugar na etapa à frente da Toyota de De Villiers.

Entre os 3 candidatos, Peterhansel e Paulo Fiúza levaram a melhor em relação aos seus grandes adversários. O “Senhor Dakar” foi 9º na etapa a 13m11 do vencedor, enquanto a principal concorrência esteve uns furos mais abaixo. Nasser Al-Attiyah foi apenas 11º a 15m55, e Carlos Sainz terminou na 15ª posição a 19m15 de Serradori. Contas feitas, Peterhansel ganha quase 3 minutos a Al-Attiyah e quase 6 minutos a Sainz. Com isto, as diferenças entre os principais candidatos à vitória são agora muito menores. Sainz continua líder, mas agora com 6m40 de vantagem para Al-Attiyah e 13m09 para Peterhansel. Tudo poderá acontecer e o Dakar está ao rubro. O 4º classificado é Al Rajhi em Toyota a 32m35 e Terranova em Mini o 5º da geral já a 43m02. De villiers em Toyota está no 6º posto a 53m12 e o vencedor de hoje, Mathieu Serradori é o 7º a 1h02m42.

Filipe Palmeiro, navegador de Vanagas, foi o 17º classificado do dia e está no 19º lugar da geral. Em relação à dupla portuguesa dos irmãos Ricardo e Manuel Porém estão mesmo fora de prova, depois de terem regressado em “Dakar Experience”. Primeiro foi a caixa de velocidades e, desta vez, problemas na bomba de direção do Borgward, que impossibilitam a equipa de continuar a experiência na Arábia Saudita.A equipa portuguesa regressa a casa, numa edição demasiado triste para todos.

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