Gonçalo Guerreiro, de 24 anos, já se distingue dos demais nas provas de todo-terreno (TT). A carreira ainda é curta, mas o que já alcançou não só o confirma que é um dos mais promissores na modalidade como abre portas a grandes metas.

Neste podcast ACP, o jovem português, que é também piloto ACP, fala do arranque da carreira, da conquista de importantes títulos - como as três Baja Portalegre 500 e o segundo lugar no Dakar deste ano na categoria challenger - e de como encara o futuro inserido num projeto internacional.

O contacto com o desporto motorizado começou muito cedo - o pai também foi piloto - mas só a partir de 2017 é que Guerreiro encarou o TT como algo a sério.

Gonçalo Guerreiro explica nesta entrevista que a primeira corrida a valer aconteceu em 2018, mas antes houve tempo para tomar o gosto às motos e ao kartcross, embora tenham sido os SSV's a consolidar a paixão pelo TT.

Corrida após corrida, as vitórias foram sendo regulares e os desempenhos bastante promissores. De tal forma, que o jovem piloto chamou atenção da Red Bull e de Nasser al-Attiyah, piloto catari multicampeão de ralis. Hoje, o português continua a representar a sua equipa de sempre - JB Racing - mas integrado em duas estruturas maiores e internacionais, na Red Bull Off-Road Junior Team e na Nasser Racing Team.

Admirador das capacidades de piloto de Nasser al-Attiyah, Gonçalo Guerreiro não esconde o orgulho de fazer parte de um projeto internacional, nem foge à responsabilidade de estar numa equipa internacional.

Consciente das suas capacidades refere não saber explicar, concretamente, como chamou a atenção da Red Bull e de Nasser, mas está focado em corresponder ás expectativas.

"Sou um sortudo, a minha carreira tem sido sempre a crescer", afirma o piloto.

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