Ferrari e acessível são duas palavras quase antagónicas, mas nem por isso a marca de Maranello deixa de ter um modelo na base da sua gama e é precisamente esse o papel desempenhado pelo novo Ferrari Amalfi.
Sucessor do Roma, o novo degrau de acesso ao mundo da Ferrari partilha com o seu antecessor não só a plataforma como o motor e várias soluções técnicas, mas não se pense que se trata apenas de uma renovação profunda do antigo modelo.
Visualmente é fácil identificar o Amalfi como um modelo da Ferrari, com linhas esguias e elegantes à semelhança do Roma, mas agora com mais detalhes minimalistas.
Como seria de esperar, as linhas do Amalfi dedicam ainda especial atenção ao desempenho aerodinâmico que é reforçado por intermédio da asa móvel ativa traseira.
No interior a aposta da Ferrari passou pelo regresso de (alguns) comandos físicos em funções que dizem respeito à condução e pela introdução de três ecrãs: um com 15,6’’ que serve de painel de instrumentos; um central com 10,25’’ para o infoentretenimento e ainda um terceiro ecrã com 8,8’’ em frente ao passageiro.
Apesar de partilhar o chassis com o Roma, o Amalfi foi alvo de extensos melhoramentos com vista a aprimorar (ainda) mais seu desempenho dinâmico e o binómio conforto/comportamento.
Entre estes, destaque não só para as novas afinações de software como para a introdução de um sistema de travagem eletrónico (brake-by-wire).
Por fim, a nível mecânico o Ferrari Amalfi manteve-se fiel às soluções usadas pelo seu antecessor. Desta forma, continua a recorrer a um motor V8 a gasolina com 3.9 l, dois turbos e instalado numa posição central dianteira.
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Mantém os mesmos 760 Nm de binário, mas viu a potência subir de 620 cv para 640 cv. Tudo isto permite-lhe cumprir os tradicionais 0 aos 100 km/h em 3,3s menos 0,1s do que o Roma.
Já disponível para encomenda, o novo Ferrari Amalfi vai começar a ser entregue no primeiro trimestre de 2026. Para já os seus preços não foram revelados.