O Conselho da União Europeia (UE) adotou esta terça-feira uma proposta que dá mais tempo aos fabricantes automóveis europeus para diminuírem as emissões de gases poluentes (CO2), permitindo adiar o cumprimento das metas, inicialmente, fixado até ao final de 2025.
A autorização surge na sequência de um plano de ação para indústria automóvel, proposto pela comissão europeia. Parte do texto foi transformado numa proposta que foi aprovada pelo Parlamento Europeu no início de maio. Com aquela aprovação, o Conselho Europeu deu a luz verde definitiva.
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O regulamento agora alterado, que entrará em vigor em breve, prevê que o cumprimento das metas específicas de emissões pelos fabricantes seja avaliado com base na média do desempenho de cada fabricante ao longo dos três anos (2025, 2026 e 2027) em vez de metas anuais.
A alteração proposta permitirá que os fabricantes cumpram as suas obrigações para os anos de 2025, 2026 e 2027 calculando a média do seu desempenho ao longo do período de três anos, em vez de cada ano separadamente.
Desta forma, as metas para cortar emissões mantêm-se, mas o tempo para as alcançar é flexibilizado. Os construtores têm agora até 2027 para cumprir o novo limite de emissões, que estabelece uma média máxima de 93,6 gramas de CO2 por quilómetro percorrido, calculada sobre o total de veículos vendidos.
Com esta decisão na remoção para já das sanções que foram estimadas em cerca de 15 mil milhões de euros.