Bruxelas já tinha em março último flexibilizado o cumprimento das metas de emissões por parte dos fabricantes de automóveis europeus, mas agora aprovou definitivamente esse alargamento do prazo. As metas mantêm-se, mas o tempo para as alcançar foi estendido. Graças a esta aprovação por parte de Bruxelas, os construtores têm agora até 2027 para cumprir o novo limite de emissões, que estabelece uma média máxima de 93,6 gramas de CO2 por quilómetro percorrido, calculada sobre o total de veículos vendidos. Isso significa que as multas não serão impostas até esse mesmo ano.

Com esta decisão na remoção para já das sanções que foram estimadas em cerca de 15 mil milhões de euros, a intenção de Bruxelas é também coibir a prática de compra de créditos de emissões de marcas como a Tesla ou a BYD, uma estratégia que muitos fabricantes usam para evitar multas. No entanto, essa decisão não foi bem recebida por todas as marcas. Caso da Volvo, uma das marcas que mais se comprometeu com a eletrificação já veio criticar essa medida que em sua opinião pode comprometer ainda mais a transição energética na Europa.