O mercado automóvel continua em profunda transformação e 2026 marca o fim de ciclo para vários modelos bem conhecidos dos condutores europeus.

Entre estratégias revistas, aposta crescente na eletrificação e a quebra de procura por certos segmentos, são vários os automóveis que se preparam para sair definitivamente de cena.

Um deles é o Audi Q8 e-tron, que abandona o mercado no âmbito da reorganização da oferta elétrica da marca de Ingolstadt, abrindo espaço a modelos assentes em plataformas mais recentes.

Também a BMW opta por simplificar a sua gama, colocando um ponto final no X4, outro SUV coupé.

Do lado francês, o Citroën C5 X não resistiu a uma aceitação comercial abaixo do esperado, apesar da sua fórmula híbrida entre berlina, carrinha e SUV e do conforto referencial.

O mesmo destino terá o DS 9, o topo de gama da marca premium francesa, que sai de cena de forma discreta, substituído pelo DS Nº8.

Ainda em França, o Renault Arkana prepara-se igualmente para se reformar. Apesar de ter sido um dos primeiros SUV coupé compactos generalistas, o Arkana acaba por ser vítima da reorganização da gama da Renault, que passa a apostar em propostas mais recentes.

Já a Fiat despede-se do Tipo, um modelo marcado pela racionalidade e preço acessível e cujas vendas e tempo no mercado ficaram bem acima das expectativas iniciais.

Outro nome histórico que desaparece é o Ford Focus. Após várias gerações de sucesso, o compacto deixa o mercado europeu, refletindo a estratégia da Ford de reduzir a oferta de modelos tradicionais e apostar em SUV e soluções eletrificadas.

Também o Jeep Renegade, um veterano do mercado lançado em 2014, chega ao fim do seu percurso, sem deixar um sucessor direto.

A Kia segue um caminho semelhante, retirando o Ceed da sua gama à medida que acelera a transição para modelos elétricos e uma nova lógica de nomenclaturas.

Já o fim do Jaguar F-Pace marca também o final de uma era na marca britânica. Afinal, é o seu último modelo a combustão antes da reinvenção do construtor britânico como marca exclusivamente elétrica.

Por fim, o Lexus RC abandona a produção, refletindo a perda de relevância dos coupés tradicionais num mercado cada vez mais orientado para eficiência e eletrificação.