O metrobus do Porto vai arrancar a operação no final de fevereiro, deverá ter um período experimental gratuito em março e, para iniciar e terminar o serviço, dará a volta à rotunda da Boavista. O anúncio foi feito esta quinta-feira, dia 18 de dezembro. "Hoje estamos em condições de anunciar que, na sua fase 1 (Casa da Música - Praça do Império) teremos o metrobus a funcionar no final do próximo mês de fevereiro, através, em primeira instância, de um período experimental", afirmou o presidente da Câmara do Porto, Pedro Duarte, na sala D. Maria II dos Paços do Concelho, após assinar o memorando de operacionalização do metrobus.
O anúncio também foi feito pelo presidente da Metro do Porto, Emídio Gomes, e a assinatura do documento também contou com a presidente da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), Cristina Pimentel, envolvendo também as tutelas das Infraestruturas e Finanças, por parte do Governo.
Para Pedro Duarte, "ao fim de um longo calvário", é possível afirmar que "o metrobus vai funcionar, vai poder ser utilizado pelos portuenses", pondo fim ao que classificou de "demasiado tempo de inércia, demasiado tempo de irresponsabilidade e demasiado tempo de desrespeito pelos portuenses".
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Por seu lado, coube ao presidente da Metro do Porto apresentar a solução encontrada para o metrobus iniciar e terminar a operação na estação Casa da Música, confirmando-se o abandono da inversão de marcha em contramão numa nova rotunda improvisada exclusiva para o metrobus, e o regular circundar da rotunda da Boavista. "Foi retomado o projeto inicial, que previa que o veículo circundasse a rotunda de forma completa, mas para garantir que a operação decorre nos tempos previstos - penalizando a eficiência, mas garantindo a operacionalidade e os objetivos - haverá uma redundância de um veículo suplementar", explicou Emídio Gomes.
Assim, "quando um dos veículos atinge o topo da avenida [e chega à estação Casa da Música], ele [outro veículo] já lá está parado à espera do outro lado", detalhou. "É uma solução bastante simples, penaliza a eficiência do ponto de vista do desempenho material e até um pouco económico da operação, mas garante aquilo que é essencial, que é o serviço à população dentro dos tempos estimados", adiantou ainda aquele responsável.