A Câmara de Sintra vai avançar com o projeto da Circular Poente ao Cacém, ligando a A16, o IC19 e a Estrada de Paço de Arcos (Oeiras), num investimento inicial superior a 3 milhões de euros, anunciou fonte oficial. O presidente da autarquia, Marco Almeida já deu luz verde para avançar com a execução da Circular Poente ao Cacém, permitindo a ligação entre a Autoestrada 16 (nó de Mira Sintra), o Itinerário Complementar 19 (nó de Paiões), o ‘campus’ da Universidade Católica e a Estrada Nacional 249-3 (Estrada de Paço de Arcos). “Estamos a investir na mobilidade sintrense. Esta obra, aguardada há muito tempo, liga Rio de Mouro, Cacém-São Marcos e Agualva-Mira Sintra, permitindo retirar a circulação automóvel dos centros destas freguesias”, afirmou.
O procedimento permite avançar com o projeto de execução, revisão e fiscalização da empreitada da obra rodoviária que, segundo o autarca social-democrata, num “primeiro passo representa um investimento superior a 3 milhões de euros”.
“Face ao tráfego atual e à sobrecarga da rede existente, nomeadamente na EN249-3 e IC19, considera-se urgente a execução deste projeto, que permitirá redefinir a rede viária e estabelecer ligações diretas entre a EN249-3, IC19 e A16, facilitando movimentos significativos de e para Lisboa, Amadora, Odivelas e Oeiras, sem interferir na vivência das populações”, explica-se numa nota da autarquia.
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Os estudos e projetos para a criação da Circular Poente ao Cacém incluem o troço A, de ligação da A16 (nó de Mira Sintra) ao IC19, o troço B, de alargamento do IC19 para introdução de vias coletoras entre o nó de Paiões e a Av. das Descobertas, e o troço C, de ligação do IC19 (nó de Paiões) à Universidade Católica e à EN249-3 (Estrada de Paço de Arcos/Tagus Park).
Ao longo do traçado projetado está prevista a construção de dois viadutos, sobre as linhas ferroviárias do Oeste e de Sintra, de um túnel, sob o nó de Paiões do IC19, e outro viaduto na zona de Vale Mourão para o ‘campus’ da Católica e a Estrada de Paço de Arcos. No âmbito do concurso público para elaboração do projeto de execução estão incluídos os estudos e relatórios necessários para a avaliação ambiental e atos processuais para a obtenção da declaração de impacto ambiental da obra. “Esta é a primeira grande obra. Já foi dada a indicação aos serviços para que a Variante Circular Saloia, permitindo uma ligação condigna a Mafra, saia também do papel”, avançou Marco Almeida, referindo-se ao prolongamento da ligação da A16 ao vizinho concelho do distrito de Lisboa. Os prazos para a conclusão da obra vão depender do andamento do processo, nomeadamente dos concursos públicos para o projeto e para a execução da empreitada.