Com o objetivo de sensibilizar os condutores para os perigos associados a comportamentos de risco ao volante, nesta época festiva, o Automóvel Club de Portugal (ACP) associa-se novamente à campanha de segurança rodoviária promovida pela Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária (ANSR).

A campanha mantém o lema “O melhor presente, é estar presente”, mas nesta quadra festiva assume uma abordagem mais direta, mais realista e mais urgente, sob o mote “Agora, é tarde”.

A mensagem é, propositadamente, forte para reforçar a ideia que uma escolha errada — excesso de velocidade, condução sob o efeito do álcool, uso do telemóvel ou desrespeito pelas regras — pode ter consequências irreversíveis.

Além do ACP, a campanha da ANSR conta com a parceria de mais de 440 entidades públicas e privadas, incluindo os Governos Regionais dos Açores e da Madeira.

A campanha está no ar desde o dia 18 de dezembro e divide-se em duas fases. A primeira decorre até ao dia 26 de dezembro e a segunda, relativa ao período de Ano Novo, ocorre entre os dias 27 de dezembro e 4 de janeiro de 2026.

A campanha centra-se na vítima do acidente, na dor deixada para trás e no impacto profundo que a perda de uma vida tem nas famílias e na sociedade.

Para além desta campanha, decorrem durante o período de Natal e Ano Novo, ações de sensibilização, fiscalização e reforço de meios, promovidas pela GNR, pela PSP e pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Todos os anos, mais de 600 pessoas perdem a vida nas estradas portuguesas, e cada uma dessas vítimas representa uma família que fica incompleta.

Entre 1 de janeiro e 30 de novembro de 2025, só a PSP registou 52.370 acidentes, mais 41 face ao mesmo período de 2024, dos quais resultaram 72 mortos, mais dois, 713 feridos graves, mais 69, e 16.436 feridos leves, mais 400 face ao mesmo período de 2024.

Dados provisórios da ANSR, por sua vez, indicam que este ano registam, até ao momento, mais de 140 mil acidentes rodoviários, cerca de mais 4.375 do que no mesmo período do ano passado. Contabilizam-se 423 vítimas mortais, menos 33, mas mais 40 feridos graves (2.681) e mais 450 feridos ligeiros (43.285).