O piloto espanhol Dani Sordo (Hyundai i20) venceu no dia 18 de outubro o Rali Vidreiro, oitava e última prova do Campeonato de Portugal de Ralis. O desempenho confirmou o piloto no topo da classificação do campeonato nacional, com 161 pontos.
No Rali Vidreiro, Dani Sordo é ficou à frente do norte-irlandês Kris Meeke (Hyundai i20) por 0,8 segundos, e do português Gonçalo Henriques (Hyundai i20) por 1.01,4 minutos.
Com os resultados do último sábado, Dani Sordo venceu o campeonato com 161 pontos, à frente dos 154 de Kris Meeke. Armindo Araújo, que é piloto ACP, fechou o campeonato na terceira posição, com 137.
Aliás, Armindo Araújo (Skoda Fabia), chegou ao Rali Vidreiro na liderança do campeonato, mas precisava deitar fora 15 pontos correspondentes ao pior resultado do campeonato. Como terminou na quinta posição, a 1.10,3 minutos do vencedor e atrás de Ricardo Teodósio (Toyota Yaris), depois de um engano no percurso ainda na noite de sexta-feira e de um pião este sábado, não conseguiu garantir o título nacional.
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FPAK acaba com dúvidas e declara Sordo campeão nacional
Segundo os atuais regulamentos, apesar de ser o primeiro classificado do campeonato, Dani Sordo não poderia ter o estatuto de campeão nacional por não ter a nacionalidade portuguesa.
O Regime Jurídico das Federações Desportivas já foi considerado inconstitucional pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), relativamente à impossibilidade de os títulos de campeões nacionais serem atribuídos a estrangeiros.
A decisão de 2024 do TAD não agradou ao Ministério Público, que recorreu para o Tribunal Constitucional, onde o processo ainda decorre. Não obstante, a FPAK decidiu, este ano, atribuir desde já o título ao piloto que terminasse o campeonato no primeiro lugar da classificação.
Por isso, o campeão nacional é mesmo o espanhol Dani Sordo.
"Ao vencer, na tarde deste sábado, o Rali Vidreiro Centro de Portugal, última e decisiva prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), a dupla Dani Sordo/Candido Carrera (Hyundai i20 N Rally2) sagrou-se campeã, depois de um duelo impróprio para cardíacos travado com Kris Meeke (Toyota GR Yaris Rally2) e cuja diferença final acabou em... 0,8 segundos", refere a federação em comunicado.
"Foi um ano difícil, atendendo à necessidade de me adaptar a uma série de circunstâncias, dado que era quase tudo novo para mim neste campeonato, mas nunca baixámos os braços. Trabalhámos bastante, em conjunto com a equipa, para evoluir o Hyundai i20 N Rally2 e conseguimos terminar a época em alta. Adorei este desafio e este duelo ao décimo de segundo com o Kris [Meeke], mas acho que merecemos o título de campeões. Este final foi muito bonito", declarou o piloto espanhol Dani Sordo, que deu o terceiro título consecutivo à Hyundai Portugal, depois de Meeke (2024) e Ricardo Teodósio (2023).