Christian Horner foi uma das figuras centrais no sucesso da Red Bull Racing F1, mas os rumores sobre a sua saída da equipa austríaca, que já circulavam há algum tempo, acabaram por se confirmar com o seu despedimento com efeitos imediatos.
Vários fatores contribuíram para esta decisão. Horner, o chefe de equipa com mais tempo em funções na Fórmula 1, esteve recentemente envolvido em várias polémicas internas, incluindo alegações de um suposto envolvimento com uma funcionária, que motivaram investigações internas.
Paralelamente, a Red Bull atravessa uma fase de resultados abaixo das expectativas às quais não são alheias as saídas de figuras-chave como Adrian Newey, ex-diretor técnico, e Jonathan Wheatley, antigo diretor desportivo.
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A saída de Horner marca o fim de uma era de 20 anos à frente da equipa, período que coincidiu com a ascensão da Red Bull a uma posição de destaque no campeonato.
Desde que assumiu o cargo em 2005, após a compra da Jaguar Racing F1 Team, liderou a equipa a seis títulos de construtores e oito títulos de pilotos.
Durante o seu comando, destacou-se o domínio com Sebastian Vettel entre 2010 e 2013, seguido por uma nova era de sucesso com Max Verstappen a partir de 2021.
Para o substituir, a Red Bull nomeou Laurent Mekies, que exercia funções semelhantes na Racing Bulls, equipa satélite da Red Bull. O lugar deixado por Mekies na Racing Bulls será agora ocupado por Alan Permane.