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A Baja Portalegre é a prova rainha do TT

| Revista ACP

Este ano celebra-se a 30ª edição da Baja de Portalegre, uma modalidade pela qual Portugal, através dos seus pilotos, organizadores e muitas outras pessoas, se tem afirmado no mundo.

Este ano festeja-se um marco de grande relevo para o desporto motorizado em Portugal ao celebrar-se a 30ª edição de uma modalidade pela qual Portugal, através dos seus pilotos, organizadores e muitas outras pessoas, se tem afirmado no mundo.

A Baja Portalegre 500 é um evento único, fantástico e repleto de pequenas e grandes histórias. Ao descrevê-la peca-se sempre por defeito, porque o melhor desta competição está no ambiente dentro e fora de pista. São milhares as pessoas que acompanham esta corrida, homens, mulheres e crianças de todas as idades, e muitos deles vão de véspera para os locais por onde passam os pilotos e ali permanecem ao longo de todo o dia, porque numa corrida com as centenas de concorrentes são horas de espetáculo gratuito e emocionante.

Trata-se de uma corrida que por norma é sempre muito disputada, tanto para quem luta pela vitória como pelo triunfo nas mais variadas classes. Com condições meteorológicas muito varáveis – tanto pode fazer imenso calor e haver muito pó, como pode chover torrencialmente e haver imensa lama – a competição, além de muito exigente, requer sempre algo mais do que em qualquer outra corrida. Vencer Portalegre é, por tudo isso, um marco realmente importante para a carreira de qualquer piloto.

Pontuável para a Taça do Mundo, a Baja Portalegre 500 é uma referência internacional pelo elevado nível de profissionalismo e qualidade com que o ACP organiza este evento.

Comecei por ir ver o meu pai correr nos primeiros anos da Maratona de Portalegre. Mais tarde, quando ainda não tinha tirado a carta, dei assistência a uns amigos que participavam de mota. Depois, chegou finalmente a altura de ser eu a correr.

Foi no Portalegre que conquistei o meu primeiro título absoluto no Todo-o-Terreno e já venci a prova por três vezes. Em cada um desses triunfos emocionei-me como se fosse a primeira vez. Cada vitória na Baja Portalegre 500 foi sempre um momento particularmente único que retenho na memória de uma forma muito viva e apaixonada. É para mim uma honra e um orgulho fazer parte desta história.

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