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Vai comprar um clássico? Siga estas recomendações

| Revista ACP

Damos-lhe oito dicas sobre a aquisição de um automóvel clássico.

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Pela história da marca, do modelo, do design, ou por caracteristicas únicas na condução, ou apenas porque pode representar um investimento limitado com elevado potencial de retorno no futuro, há quem procure adquirir veículos com o estatuto de "clássico".

Se for esse o seu caso, há recomendações que não deve ignorar. Neste artigo, deixamos-lhe um conjunto de sugestões e cuidados a ter na hora de procurar e adquirir um carro com história.

  1. Antes de avançar com a compra deve definir o seu orçamento disponível. Quer um carro por restaurar ou um clássico já certificado e pronto a conduzir? É muito importante ter isso definido e saber até onde pode ir a sua carteira, considerando que se for um carro a necessitar de restauro ou com documentação em falta para nele poder circular deve ter alguma disponibilidade financeira para imprevistos.
  2. Deve também saber que adquirir um clássico não é o mesmo que comprar um carro novo. Pode ser necessária manutenção imediata ou regularizar o veículo após a compra. Por isso, não acredite piamente em ofertas que vê na internet com valores demasiado baixos.
  3. Na hora de escolher o modelo a adquirir, a não ser que pretenda um modelo específico – seja por motivos sentimentais ou por ser adepto de um determinado estilo -, pondere várias opções tendo em conta se se trata de um modelo desportivo, familiar ou todo-terreno, e que utilização vai dar ao clássico.
  4. Quando tiver o veículo identificado, tal como com um carro novo, peça sempre para fazer um test drive. É a melhor forma de garantir que está a seguir a melhor opção.
  5. Escolhido o carro não se esqueça de confirmar se o veículo tem a documentação em dia e se o veículo está em nome do proprietário. É sempre preferível comprar um clássico com certificado de Veículo de Interesse Histórico. Primeiro, porque é uma garantia que o carro está em bom estado de conservação. Depois, porque atesta que mantém os padrões de origem do modelo e que o mesmo se encontra na base de dados das autoridades. Na certificação de clássicos, o ACP pode ajudar.
  6. Além do certificado, caso o veículo não disponha de documentação, tente saber se a mesma é de fácil obtenção, como por exemplo a falta do Documento Único Automóvel (DUA). 
  7. Tenha em atenção a matrículo. Verifique se a matricula do veículo foi cancelada ou não.
  8. Verifique a origem da primeira matrícula do veículo. Se a primeira matrícula portuguesa for anterior a 1981, o carro está isento de IUC. Se for posterior paga pela tabela mais baixa. Se se tratar de um carro importado, mas com a primeira matrícula de um país da UE, aplicam-se as mesmas regras dos veículos nacionais. Se o veículo tiver sido importado antes de 1 de julho de 2007, com primeira matrícula de um país terceiro, que não da UE, aplicam-se as mesmas regras que dos veículos nacionais, sendo taxado pela data da primeira matrícula. E se for importado a partir de 1 de julho de 2007, com primeira matrícula de um país terceiro, que não da UE, o carro será taxado pela data da matrícula portuguesa na altura da importação, pagando como sendo um carro posterior a 2007.


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