No mais recente episódio do podcast do Automóvel Club de Portugal, João Beleza, Diretor de Segurança Cibernética do ACP, alerta para o aumento dos crimes informáticos e a falta de literacia digital.
Dados oficiais revelam que só este ano, a Polícia Judiciária fez mais de 250 detenções e o número de ataques triplicou.
Segundo João Beleza a cibersegurança exige vigilância constante e formação. “As ameaças não têm hora”, recorda, sublinhando que o fator humano continua a ser o elo mais fraco.
Como nos revela, no ACP, a monitorização é feita 24 horas por dia e a formação dos colaboradores é prioridade.
João Beleza, explica que “o carro deixou de ser apenas um veículo e passou a ser mais um dispositivo conectado, com imensa informação a ser constantemente transmitida e recebida bidirecionalmente.”
O Diretor de Segurança Cibernética do ACP expica que no setor automóvel, como na estrada, os riscos não esperam: “as ameaças não têm hora”, afirma.
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A monitorização dos sistemas dos veículos, das apps que os acompanham e dos dados que circulam é tão crítica como manter os pneus bem calibrados ou os travões em perfeitas condições.
A tecnologia incrementa a velocidade, mas também a zona de perigo e João Beleza reforça que com a chegada da inteligência artificial “hoje é possível perguntar à IA como fazer determinado número de ações e sai uma indicação de como fazer um ataque”.
Ou seja, se antes o risco era como conduzir numa estrada mal iluminada, agora é como conduzir num veículo autónomo onde o próprio volante pode estar sob controlo de alguém do outro lado da rede.
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