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Portugal regista 58 mortes na estrada por milhão de habitantes

| Revista ACP

O país, que não têm uma estratégia nacional rodoviária, continua muito acima da média europeia no que à mortalidade nas estradas diz respeito. UE queixa-se que a maioria dos Estados-membros "não está no bom caminho" para ter estradas mais seguras.

Acidente

O número de mortes na estrada em Portugal caiu 4%, para 618 óbitos, em 2024. No entanto, o país continua muito acima da média europeia. Portugal é o sexto país da União Europeia (UE) com mais mortes registadas por milhão de habitantes, de acordo com os dados divulgados pela Comissão Europeia na sexta-feira.

Segundo os dados divulgados dia 17 de outubro, trabalhados pelo Eurostat, o gabinete de estatística da UE, morreram 19.800 pessoas nas estradas da UE em 2024 (-2% face a 2023), o que corresponde a 45 mortes por um milhão de habitantes.

Entre os 27 Estados da UE é a Suécia que apresenta a melhore estatística (20 óbitos por milhão de habitantes), enquanto a Roménia tem o pior registo (77 vítimas mortais por milhão de habitantes).

A seguir à Roménia, os piores registos surgem na Bulgária (74 mortes por milhão de habitantes), Grécia (64 vítimas mortais por milhão de habitantes), Croácia (62 mortes por milhão de habitantes) e Letónia (60 óbitos por milhão de habitantes) e em Portugal (58 vítimas mortais por milhão de habitantes).

 

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Em comunicado, Bruxelas considera que "o ritmo global de melhoria continua a ser demasiado lento e a maioria dos Estados-membros não está no bom caminho para cumprir o objetivo da UE de reduzir para metade as mortes na estrada até 2030".

Ainda assim, as estatísticas mostram que "países como a Grécia, República Checa, Estónia, Polónia, Portugal, Roménia e Eslováquia mostram sinais positivos com a redução do número de mortes".

"O facto de quase 20 mil pessoas terem perdido a vida em acidentes rodoviários no ano passado é inaceitável", defende o comissário europeu para os Transportes Sustentáveis e Turismo, Apostolos Tzitzikostas.

"Temos de acelerar os esforços para melhorar a segurança rodoviária, especialmente para os utentes vulneráveis da estrada e em zonas de alto risco, como as estradas rurais. Cada morte é uma morte a mais", conclui.

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