Demorou, mas o alívio chegou finalmente. Os Estados Unidos da América confirmaram esta semana a tão aguardada descida das tarifas sobre automóveis e peças automóveis da União Europeia.
A taxa desce de 25% para 15% e, para alegria dos fabricantes europeus, aplica-se com efeito retroativo desde 1 de agosto.
A medida, inserida no novo acordo comercial entre Washington e Bruxelas, promete reorganizar o tabuleiro da indústria automóvel transatlântica.
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Com a incerteza tarifária agora resolvida, marcas como Volkswagen, BMW, Mercedes-Benz e Porsche podem respirar de alívio e ajustar as suas cadeias de fornecimento com maior segurança.
As bolsas reagiram de imediato. As ações da Porsche, sem produção fora da Europa, subiram cerca de 2,2%, enquanto a BMW e a Mercedes-Benz registaram ganhos mais modestos, mas significativos.
O setor automóvel europeu, que há meses aguardava uma clarificação oficial, vê nesta decisão uma janela de estabilidade num contexto global ainda marcado por tensões comerciais.
Oliver Blume, CEO da Volkswagen, já tinha alertado que a implementação da tarifa reduzida ainda dependia de confirmação formal por parte dos EUA. Com o aviso agora publicado no Federal Register, as dúvidas dissipam-se.