O verão não atenuou os efeitos da pandemia na rede nacional de autoestradas que, apesar do desconfinamento, ainda registaram quebras globais na ordem 16,5% em julho, 12,6% em agosto e 11,4% em setembro face à média ponderada, segundo dados do Instituto da Mobillidade e dos Transportes (IMT), citados pelo Jornal de Negócios. Estas percentagens equivalem uma perda entre 2.400 a 3.700 veículos por dia. Recorde-se que em abril, o primeiro mês completo de confinamento, as quebras foram na ordem dos 67%.
A autoestrada que mais se ressentiu no trimestre do verão foi a Via do Infante, no Algarve, que registou uma quebra de 35% no mês de julho e 24% nos dois meses seguintes. Em segundo e terceiros lugares, a autoestrada das Beiras Litoral e Alta (A25), com menos 20,6%, e da Beira Interior (A23), com quebras de 17,8%. Em sentido inverso, com as menores quebras, está a concessão Douro Litoral, que apenas perdeu 4,6% do seu tráfego quando comparado com igual período de 2019.