Segundo a marca de Estugarda, o Mercedes-Benz CLS vai desaparecer para libertar espaço na linha de produção da fábrica de Sindelfingen, na Alemanha, onde será produzida a nova geração do Classe E.
Chega assim ao fim um modelo que conheceu três gerações ao longo de 19 anos e que foi um dos pioneiros entre os coupés de quatro portas, um segmento ao qual chegaram depois propostas como os Audi A7 Sportback, BMW Série 6 Gran Coupé ou o Volkswagen Arteon.
Com este anúncio a terceira geração do Mercedes-Benz CLS será aquela que estará menos tempo no mercado — apenas cinco anos. Em comparação, a primeira geração foi comercializada entre 2004 e 2010 e a segunda manteve-se nos catálogos entre 2010 e 2018.
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Apesar da Mercedes-Benz justificar o fim da produção do CLS com a necessidade de libertar espaço na linha de produção, a verdade é que o desaparecimento do coupé de quatro portas vai ao encontro da reestruturação da gama que o construtor está a operar. Algo que fica comprovado pelo facto deste não ter qualquer sucessor direto.
Recorde-se que já este ano a Mercedes-Benz revelou que ia reduzir drasticamente o número de modelos e a variedade de formatos de carroçaria. As carrinhas, os coupés e os cabrios são os principais visados.