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Classe E é o último novo modelo a combustão da Mercedes

| Revista ACP

O novo Classe E volta a ser um marco importante na história da marca alemã, que quer só vender elétricos a partir de 2030.

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A Mercedes-Benz lançou o seu último novo modelo com motor de combustão. A próxima geração do Classe E, que será construído na Alemanha e na China e estará à venda na Europa no terceiro trimestre deste ano, carrega esse simbolismo.

Os modelos seguintes do Classe E serão construídos numa nova plataforma adaptada aos veículos a bateria, embora esta geração já esteja disponível como híbrido.A Mercedes-Benz tem como objetivo vender exclusivamente veículos elétricos a bateria em todo o mundo até 2030, mas esta ambição só será alcançada "onde os mercados o permitirem", ressalvou o Diretor de Tecnologia, Markus Schaefer, citado pela Reuters.

Durante mais de 75 anos, o Mercedes-Benz Classe E estabeleceu novas referências no segmento de modelos de luxo na versão limousine, um caminho que continua a seguir, também na transição de automóveis movidos a motor de combustão para automóveis movidos a motor elétrico. Ao mesmo tempo, a sua arquitetura totalmente nova permite ao utilizador uma experiência digital completa, com os primeiros modelos da série 214 na versão limousine a chegarem aos concessionários europeus no outono de 2023.

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Com as proporções de um típico modelo de três volumes, no exterior destaca-se o painel preto a ligar a grelha do radiador aos faróis. Um elemento em preto brilhante que relembra os modelos da marca Mercedes-EQ. A grelha do radiador tridimensional é progressiva ou clássica, em função da versão de equipamento selecionada. O novo Classe E está equipado de série com faróis LED de alta performance. Os faróis DIGITAL LIGHT estão disponíveis como opção, com ou sem função de projeção. Todas as opções de faróis proporcionam um design distintivo de dia e de noite. Como característica habitual da Marca, as luzes diurnas revelam a forma de uma sobrancelha. Os dois powerdomes conferem um design marcante ao capot.

O habitáculo conta com um painel de instrumentos que associado ao tablier contribuem para a experiência digital no interior. Se o Classe E estiver equipado com o display opcional do passageiro dianteiro, uma grande superfície em vidro do MBUX Superscreen estende-se até ao display central. Visualmente dissociado do MBUX Superscreen está o painel de instrumentos no campo de visão do condutor. Os modelos sem display do passageiro integram um elemento de revestimento de grandes dimensões que se estende até ao centro. Visualmente dissociado, o display central aparenta flutuar acima da superfície côncava deste elemento de revestimento.

A secção frontal do painel de instrumentos é iluminada pela faixa de luz da Iluminação Ambiente Ativa. Esta estende-se em forma de arco desde o para-brisas, passando pelos pilares A e terminando nas portas. Isto cria a sensação de um habitáculo extremamente espaçoso. Um conjunto de controlo que aparenta flutuar na secção superior dos painéis das portas combina com o visual das superfícies de vidro dos ecrãs. A consola central foi concebida como uma unidade homogénea e une-se numa linha reta com a secção inferior do painel de instrumentos. Na parte frontal, um compartimento de arrumação com tampa e suportes de bebidas está integrado no elemento de revestimento tridimensional. A parte traseira da consola central está equipada com um confortável apoio de braços.

No que diz respeito ao espaço, o Classe E é um dos modelos mais desejados neste segmento. O condutor tem à sua disposição mais cinco milímetros de espaço para a cabeça do que no modelo antecessor. Os passageiros traseiros beneficiam particularmente da distância entre eixos superior em dois centímetros: o espaço para os joelhos e para as pernas aumentou 10 e 17 milímetros, respetivamente. O aumento da largura disponível para os passageiros do banco traseiro é ainda superior, sendo agora de 1519 milímetros. Isto representa um aumento de 25 milímetros, ficando quase ao nível do Classe S. A capacidade da bagageira é de até 540 litros.

Graças à eletrificação sistemática e à redução inteligente das dimensões dos motores, o novo Classe E estabelece novas referências em termos de eficiência. Metade dos modelos serão híbridos plug-in de quarta geração. A gama de modelos já atinge esta elevada proporção no lançamento de mercado. Três das seis versões do Classe E combinam as vantagens de um automóvel com motor de combustão com as de um automóvel elétrico.

A gama de motores inclui unidades de quatro e de seis cilindros da atual família de motores modulares da Mercedes-Benz. Desta forma, a gama de motores é extremamente importante para a flexibilidade da rede de produção global, com eletrificação em função das necessidades. Além da sobrealimentação, os motores diesel e os motores a gasolina integram assistência inteligente de um motor de arranque / alternador integrado (ISG). São, portanto, híbridos parciais. Graças a uma nova bateria, a potência do motor elétrico foi aumentada de 15 para 17 kW, enquanto o binário suplementar foi aumentado para 205 Nm.

A Mercedes-Benz vai disponibilizar pelo menos três versões híbridas plug-in de quarta geração a partir do lançamento de mercado do novo Classe E. Com uma potência elétrica de 95 kW (129 CV) e uma autonomia elétrica superior a 100 quilómetros (WLTP), as motorizações híbridas plug-in irão circular em modo puramente elétrico em muitos casos de utilização, sem a utilização do motor de combustão. Posteriormente, seguir-se-ão mais versões híbridas plug-in com motor diesel.

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