ACP-BP

Pub

18 portugueses no Dakar peruano

| Revista ACP

A mais dura prova do TT mundial vai disputar-se apenas no Peru e conta com participação lusa nas diversas categorias.

dakar

Entre os dias 07 e 17 de janeiro, a caravana enfrenta cerca de 5.000 quilómetros, dos quais 3.000 cronometrados, mas o responsável da Amaury Sport Organization (ASO) avisa que esta edição, totalmente disputada no Peru, será "uma das mais duras de sempre".

"Este ano, enfrentamos terrenos que exigem uma boa preparação física. As dunas e a areia são cenários que exigem muita técnica e conhecimentos de pilotagem. A somar a isso há a navegação, a orientação no labirinto de dunas. É preciso encontrar o caminho certo e passar os pontos obrigatórios do percurso. Isso implica três exigências, um Dakar físico, um Dakar técnico, um Dakar difícil", explicou Etienne Lavigne.

A partida será dada  a 7 de janeiro, em Lima, onde a caravana regressa no dia 17, depois de disputadas 10 etapas. Entre os 534 participantes, divididos pelos 334 veículos inscritos, há 18 portugueses. Paulo Gonçalves (Honda), Joaquim Rodrigues Jr. (Hero), Mário Patrão (KTM), David Megre (KTM), Fausto Mota (Husqvarna) pioto português a residir em Espanha, António Maio (Yamaha), novo campeão nacional, Sebastian Bühler (KTM), vencedor da edição de 2018 da Baja Portalegre, piloto com nacionalidade portuguesa e alemã, Hugo Lopes (KTM) e Miguel Caetano (KTM), participam na competição das motos, totalizando 9 presenças portuguesas nas duas rodas.

Entre os veículos de 4 rodas, são mais 9 portugueses que vão estar presente no Peru. Pedro Mello Breyner, num Yamaha YXZ 1000R, vai ser navegado pelo peruano Javier Uribe Godoy, excelente conhecedor do traçado no seu país. O conhecido navegador alentejano Filipe Palmeiro estará de novo ao lado do chileno Boris Garafulic, num MINI da X-Raid.

Na categoria de SxS, que tem este ano o dobro dos participantes (30), estará Miguel Jordão, num Can Am, navegado pelo brasileiro Lourival Roldan. Também o antigo campeão nacional de todo-o-terreno, Ricardo Porém, garantiu vaga pela primeira vez, com um Can Am, navegado por Jorge Monteiro, e num veículo idêntico, Bruno Martins e Rui Ferreira serão mais uma dupla lusa.

Nos camiões, José Martins volta a ser o piloto do DAF, navegado pelo francês Jean-Jacques Martínez e pelo espanhol Jordi Obiols, enquanto Paulo Fiúza volta à competição, como navegador/mecânico do MAN conduzido pelo espanhol Alberto Herreno.

Tal como em 2018, os carros serão os primeiros a partir na segunda etapa. Na quinta e na nona, a partida será em grupo, enquanto que na oitava, em Ica, serão os dez primeiros classificados da jornada anterior nos carros, os dez primeiros nas motas e os cinco primeiros nos camiões a saírem na frente. A etapa maratona, em que os pilotos não podem receber assistência externa, será entre o quarto e o quinto dia.

Esta 41.ª edição do Dakar terá um recorde de estreantes (135 pilotos, o que corresponde a um terço). É também a edição com mais pilotos femininos (17) desde que a prova passou para a América do Sul, em 2009.

scroll up