Santa Marta de Penaguião

A Companhia do Alto Douro e o "Vinho da Feitoria"

Como em toda a região circundante, o concelho de Santa Marta de Penaguião apresenta vestígios, castros e as suas fortificações, que comprovam uma ocupação em época muito anterior aos romanos. Estes, deixaram também os seus legados.
Posteriormente, nos séc. XI e XII, quando foram empreendidas as primeiras divisões administrativas e judiciais, foi constituído o Julgado de Penaguião” que compreendia não só aquele concelho, como parte dos limítrofes.

Penaguião continua a ter um papel de certa maneira preponderante nos séculos seguintes, sendo nomeado em cartas de foro e de doação. De referir uma de 1282, de D. Dinis, Rei de Portugal e do Algarve, em que o Rei doa a Paay Johannis e sa moller o meu herdamento Santa Marta do Julgado de Penagoyan para que eles façam deles quatro casaes, os probem e os fruteuiguem”
As Inquirições de 1258, mandadas executar por D. Afonso III dão a real dimensão e importância do concelho.
Apesar da notoriedade, Santa Marta de Penaguião era e continua a ser um concelho preponderantemente dedicado ao setor produtivo que, como é óbvio é condicionado pela sua situação geográfica e orografia do terreno. A proximidade das serras do Marão e Montemuro e dos rios Douro e Corgo são determinantes.

  • Onde?

    O Concelho de Santa Marta de Penaguião fica em pleno Douro Vinhateiro, “encostado a Peso da Régua, Mesão Frio e Vila Real”. Faz parte, desde o primeiro dia, da denominada Região Demarca do Douro, constituída inicialmente (1755/6) segundo ideia e projeto de filho da terra, o frade e professor de teologia dos Dominicanos, de seu nome João de Mansilha… Sugeriu aos viticultores e abastados da região a constituição de uma zona demarcada para a plantação da vinha. A ideia foi bem acolhida e foi o frade que redigiu o documento a apresentar ao Rei…


           

  • O quê?

    No documento era dito “Será esta Companhia denominada Companhia Geral de Agricultura das Vinhas do Alto Douro” e, mais à frente, “os papéis de ofício que dela emanarem serão sempre expedidos em nome do Provedor e Deputados da mesma Companhia, e selados com o selo dela, o qual consistirá na Imagem de Santa Marta, Protetora das terras do Douro, e por baixo uma latada ou parreira, com esta inscrição Providentia Regitur”
    A criação, por Alvará Régio, data de 10 de setembro de 1756. Nele era determinada a zona a demarcar, o que começou a ser feito.
    No entanto, ao verificar-se que a demarcação não estava correta, entrou em ação o Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Mello, 1º Ministro de D. José, que estabeleceu uma nova delimitação da região, a que fica para a História e tem ainda visíveis alguns dos marcos colocados na altura, com os dizeres – “Feytoria – 1758”

        
    Grande parte do concelho Penaguião, renomeado de Stª Marta de Penaguião pela reforma administrativa de Passos Manuel, em 1836, integrava a “Companhia” e produzia a “Vinho da Feytoria”, nome inicial do Vinho do Porto…


     

  • Património a descobrir

     UNIÃO DE FREGUESIAS DE LOBRIGOS (S. MIGUEL E S. JOÃO BAPTISTA) E SANHOANE

    FREGUESIA DE S. JOÃO DE LOBRIGOS
    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Paroquial – data do séc.XVII, a mais importante de S. João de Lobrigos, com um rico interior, com uma profusão de talha dourada dos altares e do arco de cruzeiro, caixotões a revestir o teto da capela-mor. A igreja dispõe também de belas e valiosas imagens, como as de Nª Srª do Rosário, de Cristo Crucificado, de Nª Srª das Dores, a do Menino Jesus, vestido e com os pés sobre o globo terrestre e ainda as de Stª Bárbara e de S. Sebastião. Tem também um órgão, do séc. XVIII, decorado também com aplicações de talha dourada e painéis decorativos com pintura vegetalista barroca e que está situado no centro da nave. O Púlpito é uma bela peça artística, com aplicações em latão, que data do séc. XVII.


    • Capela da Srª da Graça – igreja de planta retangular, data do séc. XVIII, como o atesta a inscrição por cima da entrada, que é – “ANNO DE 1792 ESIOZEGE”. No interior, pode ver-se um altar de madeira, assente em base granítica, que se pode classificar como neoclássico. No centro, existe uma bela imagem da Senora com o Menino qao Colo, do séc. XVIII, tal como o é uma outra existente na parte lateral. O altar foi recentemente restaurado  
    • Capela de S. Pedro – data de finais do séc. XX – 1995. É a reconstrução de um antigo templo que ficou completamente arruinado.

             

    • Capela do Asilo Luis Vicente – data do séc. XIX (1817), foi construída no enfiamento do edifício do asilo, no lado nascente. A porta apresenta bela moldura de cantaria, como apresentam também outros elementos da fachada. É capela particular.
    •  Capela de S. Gonçalo – data do séc. XIX e nela se podem ver esmeradas cantarias no rodapé da fachada, como nas molduras das janelas. No interior pode ver-se um altar-mor de madeira, em tons de marfim e dourado, com elementos renascença e barroco. Algumas imagens merecem destaque, nomeadamente as de S. Gonçalo e de Nossa Senhora da Graça, que datam do séc. XVIII, assim como as de S. Bento e Santo Agostinho, estas do séc. XVII.
    • Capela de Nª Srª da Conceição – é uma capela particular, inserida na Quinta da Aveleira e datada possivelmente do séc. XVIII. Na fachada, a porta e a janela têm moldura de cantaria de granito e existe, no topo, um painel de azulejos polícromos com a imagem de Nº Srª da Conceição. No interior, parede fronteira pode ver-se o retábulo mor que tem, ao meio, uma imagem de Nª Srª da Conceição. No topo, uma concha dourada, muito característica da época. À esquerda do altar-mor, ima imagem de S. Jerónimo, cuja data é difícil de determinar. O teto é pintado com representações de S. José e S. João.

             

    • Capela de S. José – data do séc. XVIII e está integrada numa Quinta, no seguimento da respetiva casa. É também uma capela particular, no lugar de Vila Maior
    • Capela Nova de S. Lourenço - data da 2ª metade do séc. XX, no alpendre pode ver-se uma pequena imagem de S. Lourenço, instalada num nicho envidraçado. No interior destacam-se as imagens de S. Lourenço, de Nª Srª de Fátima e do Sagrado Coração de Jesus.
    • Capela da Quinta do Bairro – data do séc. XVIII e fica também no enfiamento da casa da quinta.
    • Capela do Espírito Santo – data do séc. XVIII. No suporte do altar está gravada a seguinte inscrição: ”PIAE ET DEVOTAE SPVS SANCTICO N FRATERNITATIS EXPENSIS – 1619”


      Arquitetura Civil:
    • Fonte da Igreja – fonte pública no Largo da Igreja, adornada com um belo brasão, de um membro da igreja. A pedra d’armas, oval, é partida, com figurações zoomórficas. Da carranca-bica da Fonte jorra água para a taça. Data do séc. VIII
    • Miradouro do Fial – era um lugar onde o escritor João de Araújo Correia, nascido na Régua, gostava de descansar e meditar. De lá se avistam as encostas vinhateiras a perder de vista
    •  Miradouro de São Pedro – fica a 442 m.alt, ao lado da EN2. É um local agradável, junto à capela de S. Pedro. De lá se avista muita da área do concelho e ainda os limítrofes de Lamego e Peso da Régua e, ao longe, a Serra do Marão.

    FREGUESIA DE S. MIGUEL DE LOBRIGOS
    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Paroquial – séc. XVIII, com uma pequena escadaria de acesso, são de notar as cantarias e, nas traseiras, está a Capela de Justa Rita, “santa” de cunho popular. No porta, com moldura retangular, existiu a inscrição “ANNO DOMINI”, embora hoje só se consiga ler poucas letras -. O A, o D e o O… a torre sineira, do lado esquerdo, tem um relógio com mostrador de mármore. No interior, destaque para o altar em talha barroca. A capela-mor tem teto revestido de caixotões lavrados e retábulos pintados com cenas evangélicas. O teto da nave é também coberto com caixotões, onde abundam os motivos vegetalistas. Tem também painéis com cenas bíblicas de certa maneira mal restaurados no início do século passado.Merecem especial menção as imagens existentes no altar-mor, como as de :
       - S. Miguel, em madeira polícroma, séc. XVII
       - Nª Srª da Guia, também em madeira policromada e do séc. XVIII
       - S.José, séc. XVIII; S. Paulo, séc. XVIII
      De referir também outras imagens existentes na igreja, como as de Nª Srª do Rosário (séc. XVII e da Santa Ana e S. José, ambas em madeira pintada e policromada. O coro, suportado por duas colunas de granito, está revestido com talha, sendo os motivos da parte inferior vegetalistas, bem séc. XVIII.

    • Capela de S. José – fica no lugar de Laurentim, data do séc. XVIII, entrada com cantaria de arco abatido, que se prolonga e engloba um óculo circular, coroado de frontão. A porta é ladeada por duas janelas. Tem também uma torre sineira

             

    • Capela de Nª Srª da Guia – data do séc. XVIII, posteriormente restaurada
    • Capela de Santa Comba – fica na Quinta da Mitra, cuja casa data de 1874, data provável da construção da capela, que é particular.
    • Capela de Nª Srª da Piedade – data do início do séc. XX, tem torre sineira, do lado esquerdo. No interior, destaca-se uma Pietá que se pensa ser do séc. XVIII, em madeira policromada e estofada. É uma capela particular.
    • Capela de Nª Srª do Rosário – está inserida na Casa do Morgado e tem inscrito na cantaria da porta a frase: “Esta capella mandou fazer Marthas de Gouveia Borges Alcurado no anno de 1767”. Tem torre sineira e, no interior, o teto é em madeira pintada, tal como a balaustrada do coro alto. No altar-mor a imagem de Nª Srª do Rosário, ladeada pelas de Nª Srª da Conceição e S. Sebastião.
    • Capela de Santa Marta – é uma capela do séc. XVIII, de planta retangular, com uma entrada com cantaria de arco abatido, com frisos retilíneos. Sobre a entrada, abre-se um janelão gradeado, com cantaria de pendentes florais, que se repetem em outros pontos da fachada, embora parte destas decorações se apresentem hoje um pouco danificadas.
      No interior, podemos ver um altar de madeira, neoclássico, popular e singelo sendo de notar a imagem de Santo António, do séc. XVIII, bem como as de S. Brás e da padroeira, Santa Marta. Todas estas imagens são de madeira policromada.
      Não é fácil precisar como e porquê Santa Marta de Penaguião tomou o nome da santa, apesar de o seu culto se ter espalhado muito, no norte de Portugal, a partir da Idade Média – terá havido uma outra capela, anterior à hoje existente, com a invocação de Santa Marta mas, há também, no Monte do Coto, a este da vila, uma nascente ainda hoje chamada de “Fonte de Stª Marta”.


    Arquitetura Civil:

    • Pelourinho de Santa Marta - é bastante simples, assentando em três degraus, é constituído por uma coluna cilíndrica, encimada por uma pinha de base quadrangular. Pensa-se que terá sido construído a seguir a ter sido dado à vila o foral, por D. Manuel.

            

    • Museu das Caves Santa Marta – as Caves Santa Marta têm uma História de 50 anos. Instalada no concelho de Santa MARTA DE Penaguião, um dos primeiros a pertencer à primeira demarcação pombalina, decretada por Alvará Régio de 1756, para os bons vinhos de Feitoria. Na sequência desta demarcação, a montanha xistosa foi moldada, por mão humana, em incontáveis socalcos passando a ter o aspeto de um grandioso e repetitivo anfiteatro, posteriormente classificado pela UNESCO como Património da Humanidade.
      Dois séculos depois, um grupo de viticultores, perante algumas dificuldades que se faziam sentir, decidiu enveredar pela constituição de uma cooperativa e fundaram a Adega Cooperativa de Santa Marta, em 1959. Outros lhe seguiram o exemplo e seguiu-se a constituição de outras cooperativas, na região

    • Auditório Municipal – inaugurado em 2003, é um espaço polivalente, com um anfiteatro e uma galeria para exposições

    • Estátua “O Cavador” – esta estátua, de um homem sobre um quadrado representativo da vinha é a homenagem ao Homem de luta e trabalho, que honra a sua espécie.

           

    Natureza:

    • Trilho Portas de Vila Laurentim - é um percurso pedestre, curto, devidamente assinalado e parte da Rede Municipal de Stª Marta de Penaguião. Inicia-se na Capela de Laurentim, em S. Miguel de Lobrigos e percorre 5 km. A paisagem é deslumbrante, bem como a flora que se encontra pelo caminho

           

    FREGUESIA DE SANHOANE

    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Paroquial de Stº André – data do séc. XVIII, como o prova a inscrição existente num dos arcos, junto à torre sineira, e que atesta que a igreja é consagrada a “Santo André de Medim /1779”. No interior, vários motivos decorativos apresentam uma referência da data em que foram executados, como o lintel da porta entre a capela-mor e a sacristia. O altar-mor apresente um magnífico trabalho de talha dourada e tem, nas peanhas laterais duas imagens de Stº André e de Nª Srª do Rosário, ambas do séc. XVIII. De notar ainda o púlpito, de madeira. Nas duas paredes da nave, existem dois retábulos com moldura em talha dourada e que apresentam, do lado esquerdo “O Menino entre os Doutores e A Adoração dos Reis e, no direito, A Visitação de Nª Srª e O Nascimento do Menino Jesus.Outros dois retábulos, entre a janela e o coro, também nas paredes da nave, representam a Ressurreição do Senhor e Nª Srª da Encarnação. Sobre a entrada, vemos o coro, de madeira, com balaustrada, assente em duas colunas com os respetivos plintos de apoio, um deles com uma pia em forma de concha. O fundo do coro é de caixotões pintados com motivos de conchas, em vermelho, azul e sépia. De notar também os confessionários e as belas imagens, de vários santos, a maioria do séc. XVIII.

             

    • Capela de Nª Srª do Rosário – fica na Quinta do Pinheiro, cuja casa data do séc. XVIII e comunica com esta capela através do coro. Como é mostrado na frontaria, a capela foi construída em1771. No interior tem uma interessante imagem de Nª Srª do Rosário, do séc. XVIII
    • Capela do Mártir S. Sebastião – embora construída no séc. XVIII, o seu exterior é extremamente simples, sem qualquer decoração de nota. De notar o pequeno adro limitado por gradeamento de ferro. No interior tem um altar de madeira castanha, simples, e uma imagem de S. Sebastião do séc. XIX.

            

    • Capela de S. Pio Mártir – foi construída no séc. XVIII. O interior é ricamente decorado, apresentando um sacrário, em talha dourada, no altar-mor. Tem também um sarcófago, aberto, com a relíquia corporal de S. Pio Mártir, danificada por fogo ateado por falta de cuidado com velas acesas. O teto da capela é forrado de madeira, decorado com uma pintura “tromp l’oeil” de falsa cúpula que, hoje em dia necessita de recuperação, tal como o coro, que data do séc. XVIII. Podemos encontrar, nesta igreja, várias imagens, em madeira pintada e datadas do séc. XVIII. É uma Capela particular.

            

    • Capela de Stº Ovídio – é uma capela particular, construída no enfiamento da casa da Quinta do Meio, e data do séc. XVII. Sobre a porta de entrada vemos um janelão de cantaria decorada com motivos vegetais. No interior podemos encontrar altar-mor barroco, altar de talha dourada e teto de madeira pintada, todos estes elementos a necessitarem de uma recuperação. Também nesta igreja existem várias imagens de santos – Stº António, S. João Evangelista, Sagrada Família, do séc. XVIII e, como não podia deixar de ser, a de Stº Ovídio, provavelmente do séc. XVII.
    • Capela de Santa Ana – segundo a inscrição na entrada, foi construída em 1727, única prova da origem, uma vez que a arquitetura e decoração não são muito expressivas. Existia, na igreja uma imagem de Santa Ana, em gesso cartonado, que está presentemente na Igreja Paroquial.


              

    • Capela de Nª Srª de Copa Cabana – é também uma capela particular, integrada na quinta da família Cabral. Data do séc. XVIII, com um altar de talha, do mesmo século em que se destaca o retábulo central com a coroação de Nossa Senhora. O teto é de madeira, pintado com as bordaduras setecentista e vermelho, azul e sépia, sobre fundo verde, com a representação central de Nossa Senhora e o Menino com a estranha legenda "N. S. da Copa Cabana”

    Arquitetura Civil:

    • Quinta do Pinheirofoi construída no séc. XVIII, e foi residência dos Queirós e dos Lencastres 

             

    • Casa Grande do Serrado – solar que data do séc. XVIII, tipicamente duriense, localizado em pleno Douro Vinhateiro, tem tetos pintados da autoria de Nicolau Nasoni. Hoje tem quartos para alugar e proporciona visitas guiadas às vinhas e adegas com prova de vinhos aos seus hóspedes

           

    FREGUESIA DE ALVAÇÕES DO CORGO
    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Paroquial de Stº António terá origem, como as da freguesia e concelho, no séc. XVIII. A igreja sofreu um incêndio, há cerca de 100 anos e, do interior restou apenas o altar consagrado ao Sr. dos Passos, em talha dourada, barroca, nacional, no alçado esquerdo da nave, junto ao coro, em madeira e com balaustrada. No interior é de salientar as imagens de S. João e de Stª Eufémia, ambas do séc. XVIII, pintadas e estofadas e ainda o crucifixo em marfim, colocado sobre o sacrário. Na sacristia pode ainda encontrar-se uma imagem de Cristo Crucificado, de tamanho considerável, do séc. XVII.

              

    • Capela de Nª Srª do Carmo – capela que data do séc. XVIII, embora tenha tido alguns elementos recuperados de modo pouco correto, como o uso de empenas em cimento. Fica entre os lugares de S. Gens e Alvações da Tanha, na Quinta do Portelo.

            

    • Capela de Nª Srª da Conceição – foi construída no séc. XVIII, de que resta somente os ângulos da cornija e a torre sineira, de granito, do lado direito da capela. No interior pode ver-se um retábulo de talha, do séc. XVIII, muito interessante.

             

    • Vista do Rio Corgo - belo panorama sobre o rio Corgo e Alvações do Corgo, aldeia vinhateira e património Mundial

            

    • Trilho do Corgo – viagem que proporciona o total contato com a natureza, apreciar o trabalho hercúleo de transformação das encostas em socalcos, seguindo o curso do rio Corgo. Dos pontos mais elevados a paisagem é deslumbrante.

           


    FREGUESIA DE MEDRÕES

    Arquitetura Religiosa:

    • Capela de S. Pedro – data, provavelmente do séc. XVIII, Na fachada destaca-se um nicho sobre a porta principal, com uma imagem de S. Pedro. O interior é rico em talha barroca, com destaque para o altar-mor, com colunas torsas e o teto, de madeira, é decorado com trinta e cinco caixotões, onde estão representadas as figuras de santos e papas. O teto da nave é também decorado com caixotões. Também lá podem ser encontradas imagens de grande valor, com destaque para a de Nª Srª da Conceição, do séc. XVIII.

             

    • Capela de Nª Srª do Calvário – igreja bastante recente, 1979, tem no interior uma imagem do Cristo Crucificado, encenado com uma pintura do Calvário
    • Capela de Nª Srª do Monte – provavelmente do séc. XVIII. No interior podem ver-se várias imagens, setecentistas, de madeira pintada, de S. Jerónimo, Stª Bárbara, de Nª Srª do Monte e de Stª Rita de Cássia.

     

            

    Arquitetura Civil:

    • Fonte do Rei – é uma fonte joanina, com espaldar em granito, com o brasão real, encimado pela coroa real. Acima da coroa, tem uma concha ou vieira e dois remates pinaculados

               

    Natureza:

    • Miradouro da Senhora dos Remédios – fica a 620 m. alt., com uma paisagem muito abrangente

    FREGUESIA DE SEVER
    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja de Stº Adrião – é também a igreja paroquial de Sever. Embora a sua arquitetura sugira que tenha sido construída no séc. XIX, há elementos, como a cornija da sacristia revela trabalho do séc. XVIII. O interior tem uma decoração barroca, com um altar-mor em talha, do séc. XVIII, com colunas torsas, verdadeiras jóias de entalhamento. 
    • O teto ca capela-mor, como o da nave, estão cobertos de caixotões emoldurados e pintados, com cenas da vida de Cristo. O coro é muito interessante, assim como as imagens existentes no interior, em madeira pintada, do séc. XVIII – uma de Stº António outra de S. Sebastião, e ainda de S. Caetano, da Srª do Rosário e de Stª Bárbara. Do séc. XVII existe uma de S. José com o Menino e um Stº Adrião.
      Muito interessantes os seguintes elementos existentes no interior: a bica do séc. XVIII, na sacristia, com cornija relevada; dois anjos tocheiros, do séc. XVIII e quatro castiçais de lavra setecentista.

             

    • Capela de Nossa Senhora da Conceiçãofica na Quinta do Pinheiro, tendo sido construída em 1878, tal como todo o conjunto habitacional da quinta. É toda ela muito simples, tendo, no interior um altar em madeira envernizada, do séc. XIX e uma imagem de Nª Sr: da Conceição, em madeira policromada, também do mesmo período.
    • Capela de Stº António – fica no lugar de Banduge e foi construída há cerca de seis anos
    • Capela de Nª Srª das Dores – fica no lugar de Paredes de Arcã, parte de um conjunto de edifícios construídos em 1842. É simples, com a cruz latina gravada no lintel da porta. No interior tem um pequeno altar de madeira pintado, pintura essa posterior à data de construção. As imagens inicialmente existentes na igreja, foram levadas para parte incerta

            

    • Capela de S. Martinho – também em Paredes de Arcã – no interior a capela tem duas cruzes de Ladário, típicas do séc. XVIII, que ficam perto da entrada.
    • Capela de Nª Srª do Bom Despacho – fica em Mafomedes e é uma capela particular, estndo praticamente inserida no lado de uma residência, não se percebendo praticamente onde começa uma e acaba a outra. Tem, do lado direito da entrada, um cruzeiro e, em cima do telhado, negro, dois suportes da antiga torre sineira. O interior tem um belíssimo altar de talha dourada e uma imagem de Nª Srª do Bom Despacho que é nitidamente do séc. XVIII, apesar da pintura a azul e branco que agora apresenta.

          

    • Capela de Nº Sr. do Bom Despacho – fica no lugar de Mafómedes e foi construída em 1995, sendo as imagens existentes no interior - Nª Srª de Fátima e Nª Srª dos Emigrantes - também muito recentes.

    FREGUESIA DE CUMIEIRA
    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Paroquial de Stª Eulália – data de 1729 e tem, no interior, pinturas de Nicolau Nasoni, que ali terá trabalhado a expensas do Conde de Mateus, então senhor da freguesia da Cumieira. A pintura do teto, da autoria de Nasoni, foi substituído, tal como a das paredes. Sobre o portal da entrada tem, no interior a seguinte inscrição latina: “NICOLAO NASONIO, SENENSIS PINGEBAT, ANNO 1770” – o arquiteto esteve nesta igreja 3 anos antes do seu falecimento…No interior tem uma grande profusão de talha dourada, séc. XVIII, nomeadamente num conjunto de valiosos retábulos, para além de imagens notáveis, dos séc. XVII e XVIII e uma custódia do séc. XVII.Tem ainda dois púlpitos, um de cada lado, e quatro janelões com sanefas de madeira trabalhada.
      À entrada, existem dois altares, cada um com o seu sacrário, sendo que o do lado do Evangelho apresenta uma imagem de Cristo vestido com túnica, sentado e de mãos amarradas…

             

    • Capela de Nª Srª do Carmo – fica no lugar de Bertelo – foi construída no séc. XVIII, estando agora um pouco descaracterizado, por restauros feitos posteriormente. No interior tem uma bela imagem de Nª Srª do Carmo, em madeira policromada, do séc. XVIII.
    • Capela de Stª Bárbara – fica na sede de freguesia, e é de construção relativamente recente

            

    • Capela da Quinta do Valado – está inserida numa quinta cunjas habitações foram construídas em 1791. No interior tem uma imagem de Nª Srª da Esperança, do séc. XVI e uma outra de S. João, dp séc. XVIII. Outros elementos existentes no interior, como a pia batismal, merecem alguma atenção.


            

    • Capela de Nª Srª da Esperança – é já referida nas Memórias Paroquiais de 1758, sabendo-se que terá sido construída entre os séc. XVII e XVIII. No interior pode encontrar-se um a imagem de Nª Srª da Esperança, do séc. XVI

     

    Natureza:

     

    • Miradouro de Stª Bárbara – fica num dos pontos mais elevados do concelho, a 470 m. alt. Daí se vê Vila, a Serra doi Marão, as encostas junto ao Rio Corgo, o Alto Douro Vinhateiro, classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade. Fica junto à Capela de Stª Bárbara.

             

    • Trilho do Céu e da Terra – assim se chama pelo facto de nos levar tanto às alturas como à profundidade dos vales. Do Alto de Stª Bárbara, com a paisagem abrangente, descendo as encostas plenas de vinha se percorre este interessante trilho.


           

    UNIÃO DAS FREGUESIAS DE LOUREDO E FORNELOS
    FREGUESIA DE FORNELOS
    Arquitetura Religiosa:

     

    • Igreja Paroquial de S. Sebastião – data do séc. XIX, tendo a data de 1821 num relógio em pedra, com dois mostradores, existente no campanário. No interior, tem altar-mor de talha policromada. Nos baldaquinos encontramos as imagens de S. Sebastião e de Stª Bárbara, sendo esta última do séc,. XVIII. Os altares da nave são de talha barroca, sendo os de S. Miguel e de Nª Srª das Graças do séc. XVIII. A Capela lateral, resguardada por gradeamento, embora acessível da nave, tem o teto pintado, ao gosto barroco e um altar em talha dourada, ao gosto italiano e alberga uma escultura tríptica, setecentista,  de Stª Ana, da Virgem e do Menino. Menção ainda para o púlpito, em pedra e com escada, varanda, sanefa e corrimão, de madeira, datado de 1718.

            

    • Capela de Stª Eufémia – é uma capela muito pequena que tem, num oratório, uma imagem de Stª Eufémia do séc. XVIII e a imagem do Sr. da Boa Morte. É uma capela particular
    • Capela de S. Gonçalo – data de 1699. No interior tem um altar tríptico, em talha polícroma, as imagens de dois anjos tocheiros e também as de S. Gonçalo, Stº António e Nª Srª do Rosário, em madeira policromada, todas elas do séc.. XVIII

            

    • Capela de S. João e Senhor dos Aflitos  - data de finais do séc. XVIII, início do séc. XIX. A fachada mostra um portal em cantaria trabalhada. Tem uma pequena torre sineira, em granito, à esquerda, no telhado. No interior, o teto é pintado, polícromo, com molduras e grinaldas  barrocas. Tem um altar de talha barroca, sendo que o cruzeiro da anterior devoção ao Sr. dos Aflitos, tem um lugar de destaque no altar. Também no interior está agora a cruz de granito, antes posicionada ao ar livre,  pintada com a imagem do Senhor e as Almas do Purgatório aos pés. Do património iconográfico, podemos salientar um S. Benedito Transformado em Stº António, em madeira, do séc. VIII; uma Santa Luzia de finais do séc. XVII, início do séc. XVIII; um S. Roque e uma Nª Srª da Lapa setecentistas; dois S. João dos sécs. XIXI e XX e uma pequena imagem, de oratório, de Santa Ana.

    Arquitetura civil:

    • Forno Cerâmico Romano – há cerca de 50 anos, no lugar da Ponte, foi descoberta a então chamada “fábrica com chaminé”, nome e facto que fez parte da tradição oral até que, 30 anos depois o Padre Manuel Tuna iniciou um processo de estudo e valorização deste património, mediante o empreendimento de trabalhos e estudos arqueológicos – foi, assim, encontrado um formo da época romana, que terá sido, pelos vestígios encontrados, de cozer cerâmica. Armando Coelho da Silva e António Batista Lopes colaboraram com o padre Tuna nestes estudos. Muito mais tarde, em 2005, a CM Stª Marta de Penaguião procedeu a obras de conservação e restauro.

     

             

    Natureza:

    • Praia Fluvial – de acordo com os visitantes, é um local aprazível, idílico, junto ao rio Aguilhão e as suas límpidas águas, exatamente entre as terras de Fornelos e Louredo. Foi inaugurada em Julho de 1998, esta praia fluvial constituída por um açude no rio, que serve de piscina natural. Foram também instaladas estruturas de apoio e uma zona relvada, para banhos de sol.

             

    • Trilho das Belas Vistas – o trilho inicia-se junto à igreja e segue para o cume da serra, junto à Capela da Senhora do Viso. Não é fácil a subida, mas o esforço é compensado pela magnificência da paisagem que, no cume, tem a Serra do Marão mesmo em frente. Descendo, sempre com uma paisagem deslumbrante, chega-se à Capela de S. Pedro, ponto com uma vista de montes cujos tons, sempre bonitos, são diferentes de estação para estação. Como aliás em todo o percurso…

            

    FREGUESIA DE LOUREDO
    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Paroquial de Nª Srª da Purificação – data de 1744, como está inscrito no frontão triangular sobre a porta, na fachada. Sobre o frontão pode ver-se um nicho com cúpula em concha onde está uma imagem da padroeira, Nª Srª da Purificação,m em pedra de Ançã, do séc. XVII/XVIII. A torre sineira tem registada, como data de construção, 1774.
      No interior, o altar-mor é em talha barroca do final do séc. XVIII, com a decoração característica, com pintura marmoreada. O teto da capela-mor foi pintado já no séc. XX. Na Nave, de notar o altar do lado esquerdo, peça seiscentista da Renascença italiana. Do outro lado, um altar de Nª Srª do Rosário, barroco, polícromo.
      No interior a igreja tem ainda umas belas e valiosas imagens, como a de S. Gonçalo, no altar-mor, e a de Nª Srª da Purificação, ambas do séc. XVIII e, na nave, uma de Nª Srª do Rosário do séc. XVIII e ainda uma de S. Sebastião e uma outra de Stª Inês.

     

    • Capela de Stº António – fica no lugar de Barreiro, está praticamente colada a uma casa de lavoura datada de 1685, tendo sido outrora uma capela particular. Junto à capela existe uma outra casa particular construída em 1717, prova de que a capela deverá ter sido construída na mesma altura. No interior podem ver-se duas belas imagens, uma de Stº António outra de Nª Srª do Viso.

    • Capela de Nª Srª da Ajuda – fica no lugar de Fiolhais. No interior é de notar o altar central de talha renascença italiana, que terá vindo da igreja paroquial, com um retábulo a óleo representativo de Stº António e Stª Luzia, e um outro, mais pequeno, evocando Stª Bárbara. O altar lateral esquerdo, do séc. XVIII, tem também uma pintura, em madeira, representando S. Teotónio e Stº António. Merece também atenção uma imagem de Nª Srª da Ajuda, do séc. XVIII.
    • Capela de Nª Srª de Fátima – também el Fiolhais, data dos anos 30 do séc. XX.
    • Capela de Stª Luzia – fica no lugar de Paradela do Monte. Embora os sucessivos restauros não deixem ver qual a origem desta igreja, sabe-se que ela já foi referida nas Memórias de 1758. No interior tem talha renascença, o Santíssimo, cuja porta apresenta a figura do Agnus Dei. A capela mor é revestida a madeira pintada, tendo no teto duas pinturas, de Stª Luzia e de Stº António. Na capela podem ver-se as três imagens setecentistas, em madeira pintada, de Stº António, Stª Luzia e da Srª do Resgate, e ainda um S. José do séc. XX.

    • Capela de Stª Maria Madalena – fica no lugar de Póvoa da Serra. No interior tem um altar do séc. XVIII, em talha dourada e pintado. De notar as imagens setecentistas de Stº António e Stª Maria Madalena, em madeira policromada.

    Arquitetura Civil:

    • Cruzeiro em Granito de Carvalhais – todo trabalhado em pedra, prova a ligação da terra com o passado e é merecedor de toda a atenção.

    Natureza:

    • Trilho do Aguilhão – tem início na igreja de Louredo, desce até às margens do rio Aguilhão de que se volta a subir por entre todo o tipo de árvores e arbustos, para além da vinha, que preenche aquelas encostas. As borboletas acompanham o percurso…

     

    FREGUESIA DE FONTES
    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Paroquial de S. Tiago – fica no centro da povoação esta igreja com uma fachada muito interessante de que faz parte um nicho com a imagem do padroeiro. Ao lado esquerdo, encontra-se a torre sineira. que tem um relógio de mostrador em mármore, da fábrica Cruzinha de Almada e um outro, com mostrador em granito.
      No interior, o altar-mor é de inspiração rococó, em talha dourada e polícroma, no qual se destacam as imagens de S. Pedro e S. Gonçalo, do séc. XVIII e a de Nª Srª do Rosário, do séc. XVII, todas elas pintadas e estofadas. O teto da capela-mor é pintado, com uma representação de S. Tiago, sendo a pintura datada de 1775. A nave tem altares laterais, de talha nacional, séc. XVIII, dedicados a Nª Srª do Rosário - imagem que veio da Capela de Nª Srª do Viso – a S. José e ao Sr. dos Passos, esta uma escultura do séc. XVIII. O teto é também pintado. Outro altar em talha, do séc. XVIII está localizado sob o coro. O púlpito é de madeira.
      Na sacristia antiga existe uma bica em cantaria lavrada, coroado por concha e com uma taça em forma de vieira. Nela estão guardadas as imagens da Rainha Stª Isabel e um Cristo Crucificado.

             

    • Capela de S. Pedro – é um edifício muito simples. A capela foi construída sobre um castro romano onde foi achada uma ara dedicada à deusa oriental ”auge”- citada em estudos feitos por arqueólogos, como “a ara greco-romana do Castro de Fontes” – inserta em Separata dos Anais do Instituto do Vinho do Porto, 1948. No interior tem uma bela imagem de S. Pedro, em madeira policromada, do séc. XVII. O teto é de madeira pintada.
    • Capela de Nª Srª de Fátima – fica no lugar de Crestelo. Data de 1945, é uma construção muito simples que guarda, no interior uma imagem de Nª Srª de Fátima.
    • Capela de S. Sebastião – a frontaria é simples, tendo no topo do telhado, de duas águas, uma cruz ladeada de pináculos piramidais, iguais aos que se encontram na traseira da igreja. Ao lado esquerdo do edifício, podemos ver a torre sineira, construída posteriormente. No interior podemos ver um magnífico altar de talha renascença italiana, com três ordens de retábulos iconografados, datado de 1686 e restaurado já no séc. XX. Muitos são os santos representados nesses retábulos.
            

    • Capela da Ressurreição – fica no cemitério, foi construída no ano 2000- destina-se exclusivamente a atos fúnebres.
             

    • Capela do Espírito Santo – fica no lugar de Tabuadelo – data provavelmente de 1865, data que foi apagada. No interior destaque para o altar de talha do séc. XVIII, dourada e pintada. Os retábulos de madeira pintada têm representações de Stº António, do Padre Eterno e de S. Bartolomeu. De notar as imagens de Nª Srª dos Milagres, em madeira pintada e estofada, do séc. XVIII e uma outra, de S. Sebastião do séc. XIX.
            

    • Capela de Nª Srª da Saúde – é um edifício recente, embora a espessura das paredes nos indique ter sido construído sobre um outro, provavelmente do séc. XVIII. Tem uma bela imagem da Srª da Saúde, do séc. XVIII, em madeira pintada e ainda um Sagrado Coração de Jesus e uma Nª Srª de Fátima, estas recentes. É uma Capela particular.
    • Capela de Stº António – em Justos. Terá sido construída no séc. XVII ou XVIII, vindo referenciada nas Memórias de 1758 como “Capella de Santo António de Pádua, no lugar de Justos”. No interior de referir o retábulo-mor com pintura marmoreada e dourada. No teto está pintada a imagem de Stº António.
            

    • Santuário de Nª Srª do Viso – muitos peregrinos, não só os locais, acorrem a este santuário, antigo e rico em património. No interior, o altar-mor é em talha dourada, com uma imagem da Virgem com o Menino (esta é uma réplica, a original encontra-se na igreja). Do lado do Evangelho pode ver-se um Sagrado Coração de Jesus e do lado da Epístola uma imagem da Virgem com o menino ao colo, possivelmente do séc. XVI.
      Os dois altares da nave são em talha dourada, podendo encontrar-se, imagens antigas, do séc. XVII,.da Srª da Luz (à direita) e de Nª Srª das Neves (à esquerda). As paredes são cobertas de azulejos e o teto de caixotões pintados. Na sacristia encontram-se ofertas à Srª do Viso, resultantes de promessas…
            

    • Capela de Nª Srª dos Amparadosnas encostas da Serra do Marão, longe da povoação, a 700 m. alt., fica esta capela. É de construção muito recente.
    • Capela de S. João – em Soutelo, sem grande interesse, em termos arquitetónicos tem, no interior um altar de talha e imagens de Stª Teresib«nha do Menino Jesus, Nª Srª de Fátima, Nª Srª do Rosário, esta dos séc. XVII ou XVIII, de S,. João e de S. Joaquim

    Arquitetura Civil:

    • Cruzeiro de Fontes – é um cruzeiro em granito, de proporções consideráveis, assente numa base de seis degraus. Tem o fuste pentagonal, com cenas da Paixão ou da Vida de Jesus insculpidas, em cada face e encimado por uma cruz, também em granito, em que se vê Cristo Crucificado, com a mãe aos pés, abraçada à cruz.

    Natureza:

    • Miradouro do Viso – em Justos, junto ao Santuário do Viso, com ampla e bela paisagem

           

    • Miradouro da Senhora da Serra – fica no pico mais alto da Serra do Marão – 1416 m. alt., praticamente na linha que separa os concelhos de Stª Marta de Penaguião e Baião. Dali se avista larga e bela paisagem

            

    • Queda de Água nas fendas da Serra do Marão

            

     

     

    • Miradouro de Paradela do Monte – fica no ponto mais alto de Paradela do Monte e, para além do miradouro tem um parque de lazer, para desfrutar…

            

    ROTA ESTRADA NACIONAL 2

    (excerto 87ª EDIÇÃO DO MAPA ACP de 1988, altura em que a EN2 não tinha ainda sido intervencionada)


             

    • Por iniciativa da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião, está já constituída a Associação de Municípios da Rota da EN2 – a Mítica EN2, como também é denominada.

           

    • A Associação destina-se a, simultaneamente, preservar aquela que é a maior estrada, completamente construída do País – vai de Chaves a Faro, num percurso de 738,5 km, estes já dentro da área da cidade de Faro – que mantém um traçado praticamente intacto, que atravessa 31 municípios e promover turisticamente esses municípios, tornando cada um deles um polo de atração, não só pela EN2 em si, mas também pelo respetivo património cultural, paisagístico e gastronómico.


           


  • Gastronomia

    Como em toda aquela região, a gastronomia de Santa Marta de Penaguião beneficia dos bons produtos da terra e da criação de gado, que resultam em pratos saborosos, até porque assentam também na cozinha tradicional da zona e concelho.
    Sando um concelho parte do Douro Vinhateiro, tem também bons vinhos para acompanhar as iguarias confecionadas.
    Podemos assim mencionar como pratos típicos o galo caseiro estufado, temperado com ervas aromáticas e acompanhado de batata cozida; o arroz de cabidela, o cozido à portuguesa, o cabrito assado no forno com batatinhas e arroz de forno, as tripas caseiras, a carne de porco com arroz de forno e acompanhado por castanha pica , que lhe dá um toque especial. A Feijoada à Transmontana, a posta à sabor do Viso, o famoso “Xassos” – um cozido com vários tipos de carne e fumeiro da região, acompanhado de grão de bico e feijão verde. o bacalhau com broa, as pataniscas de bacalhau com arroz de feijão, o bacalhau assado regado de cebolada, a açorda de camarão, as papas de Vinha d’Alho (couratos, tripas e bucho de porco em vinha d’alho durante alguns dias, cozido, no caldo deita-se nabiças cortadas finas e farinha de milho branca e deixa-se engrossar). Temos também o polvo... enfim, é só escolher!



    Para adoçar a boca, o leite creme queimado na hora e o pudim de chocolate…



    E um bom vinho das Caves Santa Martaa produzir vinhos de mesa, do Porto, espumantes e aguardentes desde 1959.



     

  • Feiras, Festas e Romarias
    • Festa em Honra de S. Sebastião – 19 janeiro – Sanhoane
    • Festa em Honra de S. Sebastião – 20 janeiro – Fornelos
    • Festa em Honra de Nª Srª. Das Candeias – 2 fevereiro – Louredo
    • Festa em Honra de Nª Srª. Da Graça – 2 fevereiro – S. João de Lobrigos
    • esta em Honra de Stº. António – 13 junho – Alvações do Corgo e Fontes
    • Festa em Honra de S. João – 1º domingo depois de 13 junho – Sever
    • Festa em Honra de S. João – 24 junho – Fornelos, Sanhoane, S. João de Lobrigos
    • Festa em Honra de Nª Srª. da Ajuda – 28 junho – Louredo
    • Festa em Honra de S. Pedro – 29 junho – Fornelos e S. João de Lobrigos
    • Festa em Honra de Stª. Bárbara – 1º domingo de julho – S. João de Lobrigos
    • Festa em Honra de Stª. Marta – último fim de semana de julho – S. Miguel de Lobrigos
    • Festa em Honra de S. Salvador – 6 agosto – Medrões
    • Festa em Honra de Nª Srª. da Guia – 1º domingo de agosto – S. Miguel de Lobrigos
    • Festa em Honra de Nª Srª. do Bom Despacho – 1º fim de semana de agosto – Sever
    • Festa em Honra de S. Lourenço – 10 agosto – S. João de Lobrigos
    • Festa em Honra de Nª Srª. da Conceição – 2º fim de semana de agosto – Cumieira
    • Festa em Honra de S. João – 3º domingo de agosto – Fontes
    • Festa em Honra de Stª. Maria Madalena – 4º domingo de agosto – Fontes
    • Festa em Honra de Stª Eulália e Stª Bárbara – último fim de semana de agosto – Cumieira
    • Festa em Honra de Nª Srª. do Viso – 1º fim  de semana de setembro – Fontes
    • Festa em Honra de S. Miguel – 29 setembro – S. Miguel de Lobrigos
    • Festa em Honra de S. Martinho – 11 novembro – Sever
    • Festa em Honra de Stº. André – 30 novembro – Sanhoane
    • Festa em Honra de Nª Srª. da Conceição – 8 dezembro – Alvações do Corgo
    • Festa em Honra de Nª Srª. da Conceição – 8 dezembro – Sever
    • Festa em Honra de Stª. Luzia – 13 dezembro - Louredo
    • Festa em Honra do Espírito Santo – é uma festa móvel

     

  • Acessos e Distâncias
    LISBOA  359 km PORTO  107 km
    Aveiro  145 km Guarda  148 km
    Beja  494 km Leiria  228 km
    Braga  129 km Portalegre  332 km
    Bragança  136 km Santarém  292 km
    Castelo Branco  248 km Setúbal  303 km
    Coimbra  160 km Viana do Castelo  169 km
    Évora  431 km Vila Real   18 km
    Faro  594 km  Viseu   75 km
  • Itinerários Possíveis

    Itinerário 1
    Santa Marta de Penaguião (A) – Fornelos (B) – Louredo (C) – Cumieira (D) – Santa Marta de Penaguião (E)
    Visita de Santa Marta de Penaguião, do seu património, das suas paisagens, apreciando bem, tudo o que este concelho tem para mostrar

    Total de km – 28 km
    Tempo de percurso – 38 minutos, só o tempo de condução
    Estradas – por estradas nacionais e municipais



    Itinerário 2
    Santa Marta de Penaguião (A) – Sever (B) – Fontes (C) – Medrões (D) – Fontelo (E) – Sanhoane (F) – Santa Marta de Penaguião (G)
    Como o anterior também este itinerário passa por Santa Marta de Penaguião e outras freguesias do seu concelho, podendo visitar o património, apreciar a paisagem e, em devido tempo, a gastronomia.

    Total de km – 17 km
    Tempo de percurso – 30 minutos, só o tempo de condução
    Estradas – por estradas nacionais e municipais




    Itinerário 3
    Santa Marta de Penaguião (A) – S. Miguel de Lobrigos (B) – S. João de Lobrigos (C) – Alvações do Corgo (D) – Santa Marta de Penaguião (E)
    Apreciar o património, a paisagem e absorver toda a beleza do que nos rodeia, nestas localidades.

    Total de km – 12 km
    Tempo de percurso – 16 minutos, só o tempo de condução
    Estradas – por estradas nacionais e municipais

     


     



     



     

     



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