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11 portugueses na estreia do Dakar na Arábia Saudita

| Revista ACP

A mais dura prova de Todo-terreno do mundo vai contar com mais de 5.000 km cronometrados, todos eles disputados na Arábia Saudita.

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Onze anos depois de ter deixado a Europa e África para rumar à América do Sul, o Rally Dakar vai agora estrear-se no deserto da Arábia Saudita com um percurso de cerca de 7.900 km, dos quais mais de 5.000 serão disputados ao cronómetro ao longo de 12 especiais.

No total, 350 formações (170 Motos e Quads, 134 Carros e SSVs e 47 Camiões) responderam à chamada do deserto arábico, entre elas 11 nomes portugueses marcam presença.

Como tem vindo a ser habitual, as Motos é onde se encontra a maior parte dos representantes nacionais, com Paulo Gonçalves, considerado pelos próprios organizadores como uma Lenda do Dakar, volta a ser o porta-estandarte da comitiva portuguesa. Este ano, e ao contrário do que tem acontecido, o piloto de Esposende já não vai competir com a Honda, mas antes com a Hero, com o dorsal 8, e fazendo equipa com o cunhado Joaquim Rodrigues Jr., que corre com o número 27.

Com a KTM surgem Mário Patrão (#31) e Sebastian Bühler (#32), enquanto Fausto Mota (#38, Husqvarna) e António Maio (#53, Yamaha) completam o lote dos seis motards nacionais.

Nos Carros, Filipe Palmeiro volta a navegar o russo Boris Garafulic, no Mini All4 Racing #313, enquanto os irmãos Ricardo e Manuel Porém se estreiam na prova com o mesmo Borgward oficial (#332) com que alinharam na Baja Portalegre 500.

Pedro Bianchi Prata vai competir como navegador do zimbabuano Conrad Rautenbach aos comandos do SSV #404, enquanto José Martins completa a lista de portugueses como um dos elementos do DAF com o número 548, nos Camiões.

A prova tem início marcado para 5 de janeiro na histórica cidade portuária de Jeddah, logo com uma tirada de mais 750 km, e fim a 17 de janeiro em Qiddiyah, próximo da capital Riyadh. Pelo meio ficam muitos quilómetros de areia, 75% do percurso na verdade, duas etapas em loop e uma etapa Maratona nos dias 15 e 16 para todos os participantes. Novidade, a introdução de uma etapa Super-Maratona para as motos, no dia 10, em que os pilotos têm apenas 10 minutos para assistirem as máquinas após o final da etapa e antes do dia de descanso em Riyadh. A isto junta-se ainda o novo código de cores nos Road Books, usado este ano na Taça do Mundo, e a entrega dos mesmos minutos antes da partida para nivelar um pouco as diferenças entre as formações de fábrica e os privados e amadores, que não têm como mandar gente à frente para reconhecer o caminho.

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