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Porsche faz 70 anos

| Revista ACP

A história da Porsche começa em 1948 com o 356 Roadster, mas o 911 continua a ser o ícone.

abertura 1920

O primeiro automóvel a ter o nome Porsche foi registado a 8 de junho de 1948: era o 356 Roadster "Nº 1". Este modelo transformou o sonho do veículo desportivo de Ferry Porsche em realidade, por representar a visão da época sobre o que era um automóvel desportivo, além de incorporar todos os valores que ainda hoje definem a marca. Teve uma vida longa com produção que durou até 1965.

Embora a história da marca se tivesse iniciado em 1948, o trabalho de Ferdinando Porsche já se manifestava muito antes com projetos de inovações pioneiras para a indústria automóvel no início do último século.

Em 1900, construiu um veículo elétrico com uma unidade de cubo de roda conhecido como Lohner-Porsche, um veículo que serviu de base para o primeiro automóvel de passageiros com tração integral do mundo. No mesmo ano, Ferdinand criou um modelo para veículos híbridos com o desenvolvimento de uma motorização híbrida gasolina- elétrico. Em 1931, Ferdinand Porsche fundou seu próprio escritório de engenharia. O "Berlin- Rome Car", exibido em 1939, foi o início da sua ideia de veículo desportivo com o nome Porsche, embora este sonho só tenha sido realizado pelo seu filho Ferry, em 1948, com o Type 356.

O sucessor do modelo 356, foi o emblemático Porsche 911, projetado pelo filho de Ferry Porsche, Ferdinand Alexander, que deu à empresa o seu avanço como um dos principais construtores de veículos desportivos do mundo, tanto do ponto de vista técnico como de design. O primeiro Porsche 911 de 2 litros que perdura até aos dias de hoje, foi apresentado ao público em 1964, tendo sido construído mais de um milhão de vezes.

Em 1970 surge o Porsche 914 fruto de uma parceria da Porsche com a Volkswagem. O modelo que tinha motor VW de 4 cilindros, foi no seu tempo considerado como a gama de entrega da marca de Estugarda. Dois anos depois, chega o Porsche 911 Carrera 2.7 RS, que marcou pelas suas excelentes prestações: 210 cv de potência. Teve uma vida interessante com 1.400/1.500 exemplares produzidos e é atualmente um dos modelos da marca mais valiosos que pode chegar facilmente quase ao milhão de euros.

Ainda com o 911 em produção, mas temendo que o modelo estivesse a entrar num ciclo de certo modo gasto, a Porsche decide em 1974/75 produzir gamas paralelas na tentativa de substituição do famoso 911. Assim nascem os 924 e 944 que não tiveram a aceitação esperada por parte dos entusiastas da marca, fazendo com que o Porsche 911 se revitalizasse continuando a produzir-se até hoje.

Entre 1993 e 1998 surge o 993, também considerado emblemático na história da marca por ser o último modelo refrigerado a ar. Em 1998, a marca lança o 996, o primeiro modelo refrigerado a água, fazendo a Porsche entrar num novo patamar de produção. Foram construídos 175.000 exemplares.

De sucesso em sucesso com o lançamento de novos modelos, a Porsche também é conhecida pelas séries especiais com que de vez em quando tem brindado os seus clientes. É o caso do 911 R lançado de 2015, e que merece referência na longa história da marca por ser um dos mais apreciados modelos da marca.

O futuro dos veículos desportivos da Porsche está a chegar à linha de partida sob a forma do concept Mission E, o primeiro modelo de Zuffenhausen totalmente elétrico, que na produção de série vai chamar-se Taycan, ou seja, “cavalo jovem e alegre”, com chegada ao mercado prevista para 2019.

O modelo vai estar equipado com dois motores com uma potência superior a 600 cv acelerando até aos 100 km/h em menos de 3,5 segundos e até aos 200 km/h abaixo dos 12 segundos. Esta performance é conjugada com um nível contínuo de potência sem precedentes nos veículos elétricos: é possível realizar arranques sucessivos sem perda de performance. A autonomia máxima ultrapassa os 500 quilómetros. Nesta nova era, a marca planeia investir mais de seis mil milhões de euros na mobilidade elétrica até 2022.

Outro dos anúncios foi a criação da Fundação Ferry Porsche, que vai apoiar projetos ligados à educação e questões sociais, além do desenvolvimento juvenil, projeto que implicou, numa primeira fase, um investimento de 10 milhões de euros.

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