A Toyota apresentou a nova geração da Hilux, um modelo que há mais de meio século é sinónimo de robustez e fiabilidade no segmento das pick-up.
A principal novidade é a introdução de uma versão totalmente elétrica, que marca a entrada do icónico modelo na era da eletrificação.
A nova Hilux faz parte da estratégia da marca japonesa, que aposta em diferentes soluções de motorização para responder a necessidades e mercados distintos.
Assim, além da versão elétrica, a gama europeia incluirá uma variante híbrida de 48V e, em alguns mercados de Leste, continuarão disponíveis motores a gasolina e gasóleo.
A Hilux elétrica, cuja chegada está agendada para dezembro de 2025, contará com tração integral permanente, uma bateria de 59,2 kWh e uma autonomia estimada de cerca de 240 km.
Com uma potência total combinada de 197 cv (145 kW), esta versão conta com dois motores que lhe conferem tração integral. O dianteiro desenvolve 205 Nm e o traseiro 269 Nm de binário.
A Toyota garante que o modelo mantém a capacidade de carga e o desempenho fora de estrada que caracterizam a pick-up, incluindo a mesma capacidade de vau do atual modelo com motor de combustão.
O design segue a nova linguagem visual da marca, com linhas inspiradas no Land Cruiser e um interior modernizado, que inclui um painel de instrumentos digital e um ecrã central de até 12,3’’.
Todas as versões serão Double Cab e terão direção assistida elétrica no mercado ocidental.
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A versão híbrida de 48V chega na primavera de 2026 e promete tornar-se na mais vendida na Europa.
Esta vai combinar um motor elétrico auxiliar com o motor 2.8 diesel, o que resulta em 204 cv de potência e 3500 kg de capacidade de reboque. Segundo a Toyota, esta versão promete maior eficiência sem comprometer a capacidade de carga ou reboque.
Para mais tarde, mais precisamente para 2028, está ainda previsto o lançamento de uma variante a hidrogénio, equipada com tecnologia fuel cell.