Inserido num segmento normalmente dominado por propostas alemãs — Audi A6, BMW Série 5 e Mercedes-Benz Classe E —, o Lexus ES há muito que segue um “caminho diferente”.
Afinal, a proposta nipónica foi das primeiras no segmento a eletrificar-se, recorrendo para tal a uma motorização híbrida. Agora, numa era em que a eletrificação é a “norma” na indústria, o Lexus ES reforça ainda mais essa aposta.
Revelada no Salão de Xangai, a oitava geração do Lexus ES apresenta-se com um visual moderno, onde o foco no desempenho aerodinâmico é evidente e que segue em linha com o adotado pelas mais recentes propostas da marca japonesa.
No interior, a Lexus optou pelo minimalismo. Reduziu ao máximo o número de comandos físicos e conferiu particular destaque ao ecrã central com 14’’ que alberga um novo sistema multimédia e o painel de instrumentos de 12,3’’.
Assente na plataforma GA-K, a mesma usada pelo Lexus NX, o novo ES mede 5,14 m de comprimento e, dado o desaparecimento do LS, é a maior berlina da marca.
Quanto às motorizações o modelo nipónico apresenta-se com opções híbridas e, pela primeira vez, 100% elétricas.
Na Europa Ocidental, a aposta híbrida recai sobre o ES 300h, equipado com um motor de 2.5 litros de quatro cilindros em linha oferece uma potência máxima de 201 cv/148 kW. Estão previstas versões com tração dianteira e integral.
Na Europa de Leste a oferta híbrida caberá ao ES 350h, que também utiliza um motor a gasolina de 2.5 litros, mas com uma potência máxima de 247 cv/182 kW. Mais uma vez, estão previstos modelos com tração dianteira e integral. Em ambas as verões a bateria híbrida foi atualizada para alcançar uma maior potência.
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Quanto às versões elétricas o ES 350e tem tração dianteira 224 cv/165 kW e o modelo de tração integral, o ES 500e, apresenta-se com 343 cv/252 kW. Para já a capacidade das baterias e a autonomia destas duas versões continuam por revelar.
Com chegada a Portugal prevista para a primavera de 2026, o Lexus ES ainda não viu revelados os seus preços.