O Spider que não se parecia com um Renault

| Revista ACP

Há 30 anos surgiu um desportivo que abriu portas à Renault Sport no mercado dos desportivos de produção.

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Quando foi lançado em 1995, o Renault Spider surpreendeu pelo seu design que não se parecia com um Renault. Elegante mas radical, este superdesportivo abriu portas à Renault Sport no mercado dos desportivos de produção. E não desiludiu, já que protagonizou uma história de sucesso em diversas disciplinas do desporto automóvel como a Fórmula 1.

Uma das particularidades do Renault Spider era a ausência de capota, com detalhes que potenciavam o seu espírito dinâmico. Como as generosas entradas de ar laterais, assim como o arco de segurança em titânio tão caraterístico do modelo, colocado imediatamente atrás dos bancos. Quando foi lançado, o Renault Spider não tinha para-brisas. Em sua substituição, um engenhoso difusor de ar montado no capot fazia circular o ar por cima do condutor e do passageiro.

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Criado para o lendário Clio Williams, em 1993, o motor atmosférico 2.0, de 4 cilindros, foi colocado em posição central traseira no Spider. Com 147 cv era a solução ideal para este superdesportivo que atingia uma velocidade máxima de 213 km/h. Números que em estrada proporcionavam um autêntico prazer de condução. Ao longo da sua vida útil, foram produzidas 1.726 unidades do Renault Spider, todas montadas à mão e saídas da lendária fábrica de Dieppe, de onde também saiu o Alpine A110.

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