Há cerca de 10 anos, em janeiro de 2007, Steve Jobs anunciava ao mundo o primeiro iphone, que viria a mudar a maneira como vivemos e como controlamos o nosso dia a dia através do acesso fácil à internet e com o desenvolvimento de aplicações de todo o género.
Hoje, grande parte das nossas atividades e ações passam pelo agora denominado “smartphone”, e a nossa interação com o mundo, com os aparelhos e especialmente com a vida mudou para sempre. Estamos permanentemente ligados, e embora por vezes pareça excessiva esta nossa ligação a mesma não parece abrandar, mas sim aumentar.
A ligação do automóvel a este novo mundo era inevitável. Já é possível monitorizar consumos, verificar a pressão dos pneus, abrir e fechar automóveis, estabelecer rotas, saber a localização exata da nossa viatura ou mesmo estacionar o automóvel através de uma simples app. E isto é só o começo!
Ainda há alguns anos, quando nada disto existia, não parecia realmente necessário. Mas entretanto tudo mudou e a nossa necessidade de estarmos ligados e podermos controlar e saber sobre tudo à nossa volta é algo que veio para ficar e o automóvel tornou-se em apenas mais um gadget para o smartphone.
Las Vegas, conhecida cidade do pecado e extravagâncias, e a CES (Consumer Electronic Show) tornaram-se entretanto num dos maiores centros para as marcas comunicarem os seus últimos desenvolvimentos tecnológicos aplicados à indústria. Foi neste evento que, depois de em 2015 e 2016 a Mercedes-Benz ter apresentado dois protótipos futuristas, ligados à condução autónoma e à digitalização, em 2017 a marca voltou a mostrar que o futuro passa por este caminho e que a ligação ao digital inevitavelmente orientará o rumo do automóvel e a maneira como a mobilidade vai evoluir.
Para acompanharmos esta tendência, a Mercedes-Benz criou a C.A.S.E. - "Connected", "Autonomous", "Shared & Service" e "Electric Drive", uma empresa que passará a gerir os desígnios futuros da mobilidade, com uma abrangência em várias áreas. Poderá saber mais informações sobre a participação da Mercedes-Benz e smart na CES 2017, bem como a estratégia da C.A.S.E. no site do Autoclube.
Estudos recentes indicam que a forma como nos deslocamos e a própria posse do automóvel irá mudar no futuro, e que provavelmente a maioria da população já não irá tirar a carta de condução mas continuará a necessitar, é claro, de mobilidade. Para isso irá certamente contribuir a evolução da condução autónoma e a consequente ligação ao automóvel via smartphone.
Muito provavelmente, daqui a alguns anos, iremos “chamar” um automóvel com recurso ao telemóvel, introduzir a rota enquanto esperamos e chegar ao destino sem nos preocuparmos com o local para estacionar. Simples, rápido, intuitivo e autónomo.
Com a chegada da internet às nossas vidas, esta alterou a maneira como comunicamos e acedemos à informação. O smartphone aproximou-nos ainda mais a esta realidade, uma vez que facilmente acedemos a tudo através de um aparelho que guardamos no bolso ou na mala.
E quanto à questão de como vai ser o futuro para o automóvel? Talvez não muito diferente do atual, mas incrivelmente mais interativo!
Nada vai acontecer num curto espaço de tempo, mas com o avançar das tecnologias poderá ser uma realidade mais próxima do que julgamos.
O digital veio para ficar e a nossa ligação ao automóvel será cada vez maior, mais imediata e muito mais interativa.