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Mercado automóvel começa 2021 em quebra

| Revista ACP

Portugal registou no primeiro mês do ano uma quebra de 28,5% nas vendas de automóveis.

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As novas restrições impostas pelo agravamento da situação pandémica em Portugal tiveram impacto no setor automóvel, com vendas em quebra no final de 2020 e início de 2021. No mês de janeiro as vendas caíram 28,5%.

De acordo com os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), foram matriculados em janeiro 12.512 veículos automóveis, menos que em janeiro de 2020 que registou 17.504 automóveis matriculados.

Foi o mercado de automóveis ligeiros de passageiros que mais caiu, com um decréscimo em termos homólogos de 30,5%, num total de 10.029 automóveis registados, com a ACAP a referir que “esta queda não foi superior, porque no mês de janeiro foram matriculadas várias centenas de veículos híbridos, cujo imposto foi liquidado em 2020. Isto, devido ao agravamento do ISV, aprovado no Orçamento [do Estado] para 2021”.

No caso dos veículos ligeiros de mercadorias, a quebra em termos homólogos foi de 19,2%, com 2.098 unidades matriculadas, e no que se refere aos  veículos pesados, onde se incluem os veículos de passageiros e de mercadorias, verificou-se uma queda de 20,8%, tendo sido comercializados 385 veículos.

Por marcas, a Peugeot foi a líder do mercado em janeiro de 2021, com um total de 1.354 unidades matriculadas, uma queda de 15,6% face ao período homólogo. Mas a quota de mercado cresceu com um valor de 13,50%, contra os 11,13% do primeiro mês de 2020.

Logo abaixo ficaram duas marcas alemãs do segmento premium. A Mercedes-Benz em segundo lugar, com 1.223 unidades registadas (menos 16,3%), seguindo-se a BMW, com 1.129 registos, um valor melhor do que o de janeiro de 2020. A marca bávara tem um crescimento de 5,2%. Na quarta posição foi conquistada pela Toyota, que no primeiro mês deste ano cresceu 12,8%, com 723 automóveis matriculados (contra os 641 registados em janeiro de 2020).

Líder do mercado há mais de duas décadas, de forma consecutiva, a Renault entrou em 2021 no sexto lugar na tabela, com 565 automóveis matriculados. Uma quebra homóloga de 57,5%. A Hyundai vendeu 539 unidades, crescendo apenas 1,1%.

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