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Marcas aderem aos sintéticos

| Revista ACP

Semanas depois da União Europeia ter aberto uma exceção aos combustíveis sintéticos, há mais um grupo automóvel a testar a solução. 

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Depois da pressão dos alemães para que a União Europeia abrisse a porta a outras energias que não só a eletricidade a partir de 2035, chegou a vez dos franceses também anunciaram o arranque dos testes aos combustíveis sintéticos, produzidos com energia renovável, uma solução que permite manter a produção de carros a combustão, mas com emissões neutras. 

A Stellantis, o 4º maior grupo do setor, que engloba marcas como Peugeot, Citroën, Fiat, Opel, Alfa Romeo, entre outras, reconhece que os sintéticos são uma medida que pode ajudar a descarbonizar a frota europeia. A empresa vai testar esta tecnologia nos 28 tipos de motores de combustão interna que produz. Os ensaios vão ser abrangentes, desde as emissões de gases de escape à potência do motor e à diluição do óleo em veículos Euro 6 fabricados a partir de 2014 e até 2029.

Isto significa que os sintéticos podem aplicar-se a cerca de 28 milhões de veículos Stellantis, com uma potencial redução das emissões de CO2 na Europa de 400 milhões de toneladas entre 2025 e 2050, segundo dados da empresa 

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A Stellantis passa a ser um importante aliado à causa dos combustíveis sintéticos. Há várias marcas que apoiam esta solução, mas têm sido a Ferrari e a Porsche a dar mais visibilidade ao processo, tendo até a marca alemã já investido numa fábrica de combustíveis sintéticos no Chile. 

Também a Toyota está a desenvolver soluções de emissões reduzidas ao nível dos combustíveis, numa parceria com a petrolífera EXXON, o maior produtor de automóveis do mundo vai testar combustíveis com baixo teor de carbono em motores a gasolina. Será uma espécie de gasolina verde, até 75% mais limpa do que a gasolina fóssil e que resulta da mistura de matérias-primas já existentes, como biomassa renovável e etanol produzidos através de processos sustentáveis. 

A Comissão Europeia tem até ao Outono para apresentar uma proposta sobre a forma de garantir que os veículos com motores de combustão produzidos a partir de 2035 funcionem apenas com combustíveis alternativos.

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