A Lancia vai ser uma das principais apostas para a próxima década para o grupo Stellantis, que em boa hora optou pelo renascimento de uma marca que tinha na estética um dos seus maiores trunfos, a par do cunho desportivo. O plano é que a marca seja uma referência premium e mais preocupada com a venda qualitativa do que na venda quantitativa, no que pode ser comparada ao posicionamento da Mercedes-Benz. Ou seja, menos vendas, mas mais rentáveis e direcionadas.
Luca Napolitano, CEO da marca explicou que não quer enfrentar a marca alemã, mas sim seguir o seu exemplo de negócio. Para isso a renovada marca italiana vai focar o esforço em produtos complementares como uma forte assistência ao cliente, normal de um serviço premium.
O primeiro modelo a ser revelado em 2024 será o Lancia Ypsilon, um modelo bastante popular na europa, com motorizações híbridas e elétricas. Para o futuro estão ainda reservados dois modelos que pretendem reforçar a marca italiana: um crossover para 2026, estando já planeado para 2028 o lançamento do novo Delta. Este será um hatchback relevante no mercado uma vez que carrega no nome todo o peso da sua primeira geração, emblemática do final dos anos 80 e início dos anos 90. Sabe-se que todos eles vão contar apenas com versões 100% elétricas e a principal preocupação é o conforto e a responsabilidade ambiental.
A Lancia vai abrir cerca de 100 concessões em 60 cidades europeias, de forma a conseguir representar e apoiar os clientes, no entanto também aposta nas vendas online. O seu site vai ser totalmente dedicado e pensado para os clientes conseguirem adquirir um modelo sem qualquer tipo de dificuldade. Segundo os representantes da marca não está previsto na fase de lançamento o regresso da Lancia ao desporto automóvel, mas poderá ser um plano para o futuro.