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Graham Stoker candidata-se à presidência da FIA

| Revista ACP

O atual vice-presidente do órgão regulador do desporto automóvel mundial quer manter a FIA forte, respeitada, inclusiva e influente. 

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O advogado britânico Graham Stoker anunciou sua candidatura para o cargo de presidente da Federação internacional do Automóvel, o órgão regulador do desporto motorizado e que federa as principais organizações de mobilidade do mundo, do qual o Automóvel Club de Portugal é membro fundador.

A Graham Stoker junta-se na equipa executiva o nove vezes vencedor de Le Mans, Tom Kristensen - considerado o piloto de maior sucesso na história do desporto automóvel  - que se candidata a vice-presidente para o Desporto; Thierry Willemarck, da Bélgica, que continuará como vice-presidente para a mobilidade; e Brian Gibbons, da Nova Zelândia, que se propõe continuar como presidente do Senado da FIA.

Stoker esteve envolvido na governação do desporto motorizado durante a maior parte da sua carreira. Depois de se formar como piloto na Ian Taylor Racing School e na Winfield Elf Motor Racing School, em França, ingressou na Royal Automobile Club Motor Sports Association (agora Motorsport UK) do Reino Unido, em 1985, tornando-se o primeiro presidente de Comissários Permanentes do British Touring Car Championship, de 1995 a 2001.

Em 2001 tornou-se vice-presidente da Motor Sports Association, quando foi eleito presidente do Conselho do Desporto Motorizado e membro por inerência do Conselho. Ingressou na FIA naquele ano ao ser eleito para o Tribunal Internacional de Apelação e, em 2004, em Roma, foi eleito para o Conselho Mundial do Desporto Motorizado da FIA, como Membro Titular pelo Reino Unido.

Como Vice-Presidente da FIA nos últimos 12 anos, a sua função tem sido liderar o pilar desportivo da FIA, desenvolvendo o desporto motorizado em todo o mundo e convertendo-o numa plataforma global para promover a responsabilidade social e o desenvolvimento internacional.

Para a sua candidatura presidencial, Stoker e a sua equipa escolheram o tema de campanha "FIA para Todos", numa clara demonstração de querer colocar a FIA a funcionar para todos os indivíduos e organizações ligados ao desporto e mobilidade em todo o mundo - sejam clubes-membro, campeonatos desportivos, organizações de segurança rodoviária, concorrentes e utilizadores da estrada.

Stoker explicou, no anúncio da sua candidatura que defende "uma FIA para Todos, no desporto e na mobilidade, na segurança e na sustentabilidade, na competição e nos serviços. Uma FIA inclusiva que dá as boas-vindas e trabalha para todos os envolvidos no desporto motorizado e automobilistas de todo o mundo, independentemente de raça, nacionalidade e género. Quero que a FIA e os seus clubes-membro ganhem influência global em todos os aspectos do desporto e mobilidade, em todas as suas novas tendências. Vamos aproveitar o excelente trabalho do presidente Jean Todt nos últimos 12 anos e estamos orgulhosos de ter ajudado a apresentar muitos programas e recursos inovadores para apoiar os membros e ter ajudado o presidente a desenvolver nossos clubes e tornar a FIA numa organização internacional forte, respeitada e influente". 

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