O aumento dos preços das portagens no próximo ano deverá rondar os 5%, o que equivale a cerca de metade do que as concessionárias propunham, no seguimento das regras previstas nos contratos.
A notícia foi avançada esta quarta-feira pelo Jornal de Negócios, que explica que o aumento será superior aos 2%, a percentagem que o Governo fixou para travar o aumento das renda das casas, mas ainda assim abaixo dos 10% que os contratos de concessão fixavam, com base em aumentos à taxa de inflação, e que o Automóvel Clube de Portugal tinha considerado “uma brutalidade”.
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Em novembro, o primeiro-ministro, António Costa, já tinha manifestado a intenção de travar o aumento, com essa mensagem a ser reforçada na semana passada pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que garantiu no Parlamento que o Governo estava a negociar uma solução: “Sem querer alongar muito, as portagens não vão aumentar nessa dimensão, mas, nas próximas semanas, será conhecida a solução legal, jurídica que habilitará o Estado a travar o aumento das portagens, que é uma matéria que nos preocupa, obviamente, também a nós”.
Tal como foi noticiado pela Revista ACP, as concessionárias mostraram-se disponíveis para negociar com o Governo, desde que compensadas pela perda de receita, face ao que está previsto nos contratos de concessão.