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"Frotas vão decidir futuro do diesel", diz a Citroën

| Revista ACP

Basta as empresas e estados que compram frotas de automóveis seguirem o exemplo do consumidor para o diesel acabar.

As vendas mundiais de carros a gasóleo vão ter sérias dificuldades em recuperar se os compradores de frotas automóveis, como empresas, estados e organizações, seguirem o exemplo do consumidor individual, que cada vez mais evita motores a gasóleo. Quem o afirma é a diretora-executiva (CEO) da Citroën, Linda Jackson. E o contexto é o de que o diesel, que já teve no passado 55% de quota de mercado, anda agora pelos 43%, e com tendência para descer pois, numa altura em que as vendas globais subiram, aquele tipo de motor desceu mais de 7% em 2017.

Ao destacar que 75% das vendas do novo Citroën C3 Aircross, que chegou ao mercado em outubro, foi com motorizações a gasolina, Jackson constata que "os sinais são claros de que os compradores privados favorecem os motores a gasolina" e se a tendência se mantiver "só um drama é que levaria o diesel a reganhar quota de mercado". 

Sobre a eletricidade como alternativa, Jackson acrescentou que os carros elétricos ainda precisam provar sua viabilidade a longo prazo. "Temos a certeza de que eles são parte da solução, mas ainda há perguntas por responder, desde saber quem cria e paga a infraestrutura que sustente o fornecimento de lítio à forma como prodsuzir energia elétrica é limpo ou não em termos de carbono".

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